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J&F compra Eletronuclear, e governo pede estudo sobre retomada de Angra 3

O pior tipo de investimento em infraestrutura é aquele que está parado, porque ele gera apenas gastos, sem trazer nenhum retorno em termos de operação ou serviço.
Raul Lycurgo, ex-presidente da Eletronuclear

Nessa mesma audiência, um representante do TCU (Tribunal de Contas da União) disse que a indefinição sobre a retomada da obra era o pior cenário. O programa nuclear brasileiro depende muito de Angra 3, afirmou Marcelo Leite Freite, um dos auditores do TCU no setor elétrico.

A usina Angra 3 começou a ser construída em 1981 e enfrentou diversas paralisações. O projeto prevê que, concluída, a geradora tenha 1.405 MW de capacidade, o suficiente para suprir o consumo de cerca de 4,5 milhões de habitantes em um ano, segundo a Eletronuclear. As obras ficam ao lado do complexo em que estão Angra 1, em operação desde 1982, com 657 MW, e Angra 2, que tem 1.350 MW e funciona desde 2001.

Bom negócio?

No mercado financeiro, a venda da participação pela Eletrobras foi bem recebida. A ação ordinária (com direito a voto) da Eletrobras (ELET3) subiu 2,5% na Bolsa de Valores brasileira B3 e a preferencial para receber dividendos (ELET6) avançava 3,1%. No comunicado sobre a transação, a Eletrobras disse que o negócio permite plena liberação das responsabilidades remanescentes com a coligada, melhorando seu perfil de risco.

[A venda] elimina a exposição da Eletrobras a um negócio não essencial, de alto risco e politicamente sensível, além de cumprir os compromissos da empresa no âmbito do acordo de privatização.
João Pimentel, analista do banco Citi, escreveu em nota técnica

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