A magistrada convocou uma audiência para discutir os próximos passos após o que classificou como "falha do governo Trump" em informá-la sobre os esforços para trazer de volta o imigrante salvadorenho Kilmar Abrego Garcia, deportado em março.
Garcia foi enviado para um presídio de segurança máxima em El Salvador, mesmo com uma ordem judicial que o protegia da deportação e uma autorização para trabalhar nos EUA. O próprio governo reconheceu que houve erro no procedimento.
Neste mês, a juíza determinou que o governo garantisse o retorno de Garcia aos Estados Unidos. A decisão foi parcialmente mantida pela Suprema Corte, e o caso virou motivo de embate político. Veja detalhes mais abaixo.
Pouco antes da audiência, o advogado do Departamento de Segurança Interna, Joseph Mazzara, afirmou que Garcia não é mais elegível para proteção contra deportação — e que, se voltasse aos EUA, seria deportado novamente.
Mazzara citou uma suposta ligação de Garcia com a gangue MS-13, que o governo Trump classifica como organização terrorista. Os advogados do imigrante negam a acusação e dizem que os EUA não apresentaram nenhuma prova confiável.
Do lado de fora do tribunal, manifestantes gritavam “Tragam Kilmar de volta”. A esposa do imigrante, Jennifer Vasquez Sura, pediu que os governos dos EUA e de El Salvador o devolvessem.
Questionada sobre o caso nesta terça, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que o governo está cumprindo todas as ordens judiciais.
Kilmar Abrego Garcia, deportado por engano para prisão em El Salvador — Foto: Murray Osorio PLLC vía AP
No dia 4 de abril, a juíza Paula Xinis ordenou ao governo que “facilitasse e efetivasse” o retorno de Garcia aos Estados Unidos, que está preso em um megapresídio de segurança máxima conhecido como Centro de Confinamento do Terrorismo (CECOT), em El Salvador.
A Suprema Corte dos EUA manteve a decisão da juíza na semana passada, após contestação do governo Trump, mas indicou que o termo “efetivar” era vago e poderia extrapolar a autoridade do tribunal. Xinis, então, exigiu que o governo apresentasse um cronograma para trazê-lo de volta.
Ao considerar que o governo não cumpriu a ordem, a juíza determinou que fossem enviados relatórios diários sobre o que estava sendo feito para repatriar Garcia.
No domingo (13), o governo respondeu dizendo que “facilitar” significava apenas remover obstáculos domésticos à volta de Garcia, sem envolver-se nas relações com um país estrangeiro.
Trump afirmou que o governo traria o homem de volta apenas se a Suprema Corte determinasse isso.
Encontro entre Trump e Bukele
Trump encontra o presidente de El Salvador Nayib Bukele no Salão Oval, na Casa Branca, em Washington, D.C., nos Estados Unidos — Foto: Reuters/Kevin Lamarque
Trump e o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, se reuniram na Casa Branca na segunda-feira (14). Durante o encontro, Trump chamou de “gente doente” os jornalistas que perguntaram se o governo buscaria o retorno de Garcia.
Já Bukele afirmou que não tem poder para devolver Garcia aos EUA e que não vai devolvê-lo.
O senador democrata Chris Van Hollen, de Maryland, afirmou em nota na segunda-feira que, se Garcia não estiver em casa até o “meio da semana”, viajará a El Salvador para discutir sua libertação.

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6 meses atrás
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