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Juros em queda nos EUA vão sustentar dólar mais fraco, dizem economistas

No câmbio, a tendência é de estabilização com a maior entrada de recursos estrangeiros, especialmente em renda fixa e títulos corporativos, que continuam oferecendo prêmios expressivos frente ao padrão global.
Pedro Da Matta, CEO da Audax Capital

Dólar acumula queda de 13,3% ante o real em 2025. A variação negativa da moeda em relação à divisa brasileira tem a diferença entre a taxa de juros norte-americana e brasileira como um dos aliados. Isso acontece devido à atração de investidores que fogem dos EUA, considerado um dos países mais seguros do mundo, em busca de maiores retornos. Para Patrus, o cenário coloca o Brasil como "um dos destinos mais atraentes da nova onda de investimentos".

O aumento do diferencial de juros entre Brasil e EUA incentiva o fluxo para ativos de maior retorno, beneficiando moedas emergentes.
Paula Zogbi, estrategista-chefe da Nomad

Cenário também ajuda a conter a inflação no Brasil. Com a confirmação do dólar mais fraco, o preço das commodities, matérias-primas com cotação internacional, é reduzido. Integram a lista a gasolina e os derivados agrícolas. O pão e o macarrão, por exemplo, ficam mais baratos, já que o trigo é uma das matérias-primas em questão.

Efeito cascata alcança até a taxa básica de juros nacional. "Com a Selic em 15% e a inflação sob controle, o diferencial de juros permanece elevado, ajuda a preservar o equilíbrio cambial e dá espaço para cortes graduais na política monetária doméstica", afirma Pedro Da Matta. As expectativas do mercado financeiro indicam que a taxa básica de juros da economia brasileira será reduzida somente no início de 2026.

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