Um tribunal argentino ordenou a apreensão de 20 propriedades pertencentes à ex-presidente Cristina Fernández de Kirchner e sua família como parte de sua condenação por fraude em um esquema de obras públicas, informaram veículos da mídia local nesta terça-feira.
Segundo o Ministério Público argentino, trata-se do maior caso de corrupção na história do país. Kirchner, que entre 2003 e 2015 dominou a política argentina como primeira-dama e depois como presidente, é acusada de liderar uma associação criminosa que nesse período arrecadou dinheiro de empresários que teriam se beneficiado com a adjudicação de contratos estatais. (Entenda mais abaixo).

Cristina Kirchner começa a cumprir pena em prisão domiciliar
O julgamento do chamado "caso dos cadernos" baseia-se em uma série de anotações que supostamente foram feitas durante anos por um motorista do Ministério do Planejamento, que registrava em cadernos trajetos, nomes de funcionários, empresários e as supostas quantias de dinheiro que transportava.
A defesa de Kirchner alega que as anotações desses cadernos foram modificadas em mais de 1.500 ocasiões, nas quais nomes, datas e endereços foram alterados.
O advogado da ex-presidente, Gregorio Dalbón, classificou recentemente o caso como "a maior vergonha judicial que a democracia já teve" e afirmou que a sentença contra Kirchner "já está escrita".
Embora o processo não aponte um valor total, meios de comunicação, entre eles o jornal argentino "La Nación", e alguns investigadores estimam que as operações envolveram dezenas de milhões de dólares.
Além de Kirchner, irão a julgamento 19 ex-funcionários, dois motoristas e 65 empresários.
A maioria das audiências será realizada semanalmente por videoconferência e espera-se que o processo se estenda por pelo menos dois anos.

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