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Justiça da Georgia arquiva processo contra Trump por tentativa de interferência nas eleições de 2020

Segundo documentos judiciais vistos pela agência de notícias Reuters, um juiz estadual concordou em arquivar as acusações contra Trump e seus aliados por supostamente tentarem reverter a derrota do republicano nas eleições presidenciais de 2020 na Geórgia, estado-chave do pleito em que ele perdeu para o democrata Joe Biden.

Na ocasião, Trump havia ligado para o principal responsável pelas eleições no estado e ordenado que ele 'encontrasse 11,7 mil votos' para reverter sua derrota. (Leia mais sobre o caso abaixo)

O promotor Peter Skandalakis havia pedido o arquivamento das 39 acusações —incluindo associação criminosa— contra Trump e um grupo de assessores, dizendo que levar o caso adiante seria "improdutivo".

“Reconheço que, dadas as profundas divisões políticas em nosso país, essa decisão não será popular para todos”, escreveu Skandalakis, que no início deste mês substituiu a promotora do Condado de Fulton, Fani Willis, depois que ela foi desqualificada no ano passado.

Na prática, o processo já não tinha como avançar desde o retorno de Trump à Casa Branca, consolidado com a vitória nas eleições presidenciais de 2024.

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Steve Sadow, advogado de Trump, elogiou o arquivamento, afirmando que o caso nunca deveria ter sido apresentado.

O caso era um dos quatro processos criminais enfrentados por Trump nos anos desde que perdeu sua tentativa de reeleição em 2020 para Biden. Apenas um dos processos enfrentados por Trump, o do caso Stormy Daniels, em que foi acusado de pagar dinheiro para silenciar a atriz pornô durante sua campanha de 2016, foi a julgamento. Ele foi considerado culpado, mas não recebeu multa nem pena de prisão, e posteriormente pediu que o processo fosse anulado.

Apuração dos votos da eleição americana em Atlanta, na Geórgia — Foto: REUTERS/Brandon Bell

Trump e outras 18 pessoas foram acusados de extorsão por tentarem reverter os resultados das eleições presidenciais de 2020 no estado da Geórgia.

A investigação que levou às acusações começou em fevereiro de 2021, após o vazamento do áudio de um telefonema entre Trump e Brad Raffensperger, secretário da Geórgia e principal funcionário eleitoral do estado.

Na gravação, Trump pressionou o funcionário por uma recontagem para "encontrar 11.780 votos". Ele afirmou ainda que tinha vencido no estado, mas sem apresentar provas. Joe Biden acabou sendo declarado vencedor.

"O que eu quero fazer é o seguinte: eu só quero encontrar 11.780 votos. Que é 1 a mais do que temos, já que ganhamos no estado", disse Trump, sem apresentar provas, enquanto pressionava Raffensperger para que ele refizesse a contagem na Geórgia, oficialmente vencida por Biden.

O caso travou após a defesa tentar por diversas vezes desqualificar a promotora Fani Willis por um suposto relacionamento com Nathan Wade, que foi o promotor que ela nomeou para o caso.

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