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Laura Loomer, a influencer de extrema direita que aconselha Trump

A alegação foi deslealdade ao presidente Donald Trump — critério que se configura como o fio condutor deste segundo mandato.

Isso mesmo. O presidente americano segue conselhos de uma provocadora de 31 anos, que se intitula “pró-nacionalismo branca”, cujo discurso virulento tem como alvos imigrantes, muçulmanos e judeus.

Loomer se reuniu na semana passada com Trump no Salão Oval, onde apresentou uma lista com uma dúzia de funcionários do governo, que julga infiéis a ele, e recomendou o seu expurgo.

Os demitidos do Conselho de Segurança Nacional incluem o diretor de inteligência Brian Walsh, o diretor de assuntos legislativos Thomas Boodry e a diretora de organizações internacionais, Maggie Dougherty.

Na principal agência de espionagem eletrônica do país, a NSA, foram demitidos o diretor, general Timothy Haugh, que também chefia o Comando Cibernético dos EUA, e a vice-diretora Wendy Noble.

Candidata derrotada em duas eleições para o Congresso, a influencer de extrema direita se deu o crédito pelas demissões.

“Foi uma honra me encontrar com o presidente Trump e apresentar a ele minhas descobertas. Continuarei trabalhando duro para apoiar sua agenda e reiterando a importância de uma forte verificação, para proteger o presidente e nossa segurança nacional”, postou no X, prometendo uma nova lista de infiéis, que teriam permanecido nesse governo por “uma falha de verificação”.

O presidente foi vago ao ser questionado sobre o papel de Loomer nas demissões e a qualificou como “ótima patriota”:

“Ela faz recomendações sobre coisas e pessoas e eu ouço essas recomendações.”

A influenciadora de extrema direita dos EUA Laura Loomer, com Donald Trump ao fundo, em 11 de setembro de 2024. — Foto: Matt Rourke/ AP

A base de sustentação de Loomer é o seu alto-falante racista e xenófobo. Ela já descreveu o islamismo como um câncer para a Humanidade e foi expulsa do Twitter, para onde voltou depois que Elon Musk passou a ser o proprietário.

Com o dossiê que levou ao expurgo de funcionários, ela provou que continua a ter livre acesso às decisões do presidente.

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