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LCI ou CDB: qual é o melhor investimento com a alta da Selic?

Ambos se beneficiam da Selic alta. Para Amorim, enquanto as LCIs se destacam pela isenção de IR (Imposto de Renda), os CDBs oferecem uma variedade maior de opções de prazos e modalidades, ampliando as possibilidades de diversificação. Ele acredita que os títulos pós-fixados devem receber maior atenção, justamente por conta da alta dos juros.

LCIs levam vantagem por conta de isenção de IR às pessoas físicas. É o que afirma Tiago Feitosa, fundador da plataforma T2 Educação. No caso dos CDBs, a tributação começa em 22,5% ao ano, para o período de 180 dias, e chega a 15% quando o dinheiro permanecer investido por 720 dias. Ele também acredita que o mais recomendado agora são os investimentos pós-fixados, que tenham a rentabilidade atrelada à taxa DI.

Juros devem chegar a 15% ao ano ao final de 2025. É o que aponta o boletim Focus, pesquisa do Banco Central realizada por meio de entrevista com economistas. Assim, a taxa só voltaria a cair a partir do próximo ano, quando chegaria a 12,50% a.a..

Dado o momento de mercado, é recomendável direcionar a maior parte dos investimentos para títulos pós-fixados, que aproveitam o cenário de juros altos e possíveis novos aumentos da Selic.

Eduardo Amorim, especialista de investimentos da Manchester Investimentos.

Quando optar por um dos investimentos?

CDBs podem ou não ter prazo de carência para resgate. Em outras palavras, há opções em que o investidor pode fazer o saque e manter benefícios como a rentabilidade acumulada das aplicações. Para as LCIs, esse tempo é de, no mínimo, nove meses. "Se o investidor pretende investir por um prazo superior, a LCI pode ser uma boa alternativa em função da isenção fiscal. Mas se ele considera a necessidade de resgatar antes desse prazo, a opção seria um CDB", diz Feitosa, da T2.

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