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Publicado 17.10.2023 09:19 Atualizado 17.10.2023 09:41
© Reuters. Leia a proposta do Brasil na ONU para guerra entre Israel e Hamas
O Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) se reúne nesta 3ª feira (17.out.2023), em Nova York, nos EUA, para votar uma proposta de resolução brasileira para a guerra entre Israel e Hamas. Entre os principais pontos do texto estão a condenação dos “ataques terroristas atrozes do Hamas” contra Israel, um apelo para a liberação dos reféns, a permissão para ações humanitárias e a revogação da ordem de retirada de civis do norte de Gaza.
Na noite de 2ª feira (16.out), a proposta da Rússia foi rejeitada no órgão. Teve 5 votos a favor, 4 contra (sendo 3 vetos de EUA, França e Reino Unido) e 6 abstenções, incluindo o Brasil. O documento pedia um cessar-fogo humanitário e condenava os ataques, mas sem citar o grupo extremista Hamas.
Para ser aprovada, a resolução precisa de pelo menos 9 dos 15 votos dos países-membros e não pode ser vetada pelos integrantes permanentes do conselho. São eles: Reino Unido, China, França, Rússia e Estados Unidos.
Leia a íntegra da proposta brasileira:
“O Conselho de Segurança,
“Guiado pelos propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas;
“Relembrando as resoluções 242 (1967), 338 (1973), 446 (1979), 452 (1979), 465 (1980), 476 (1980), 478 (1980), 1397 (2002), 1515 (2003), e 1850 (2008) e 2334 (2016);
“Reafirmando que quaisquer atos de terrorismo são criminosos e injustificáveis, independentemente de suas motivações, quando e por quem quer que sejam cometidos;
“Expressando profunda preocupação com a escalada da violência e a deterioração da situação na região, em particular as consequentes pesadas vítimas civis, enfatizando que civis em Israel e nos territórios palestinos ocupados, incluindo Jerusalém Oriental, devem ser protegidos, de acordo com o direito internacional humanitário;
“Expressando profunda preocupação com a situação humanitária em Gaza e seus graves efeitos sobre a população civil, em grande parte composta por crianças, destacando a necessidade de acesso humanitário completo, rápido, seguro e sem obstáculos;
“Reiterando sua visão de uma região onde dois Estados democráticos, Israel e Palestina, vivam lado a lado em paz, dentro de fronteiras seguras e reconhecidas;
“Relembrando que uma solução duradoura para o conflito israelense-palestino só pode ser alcançada por meios pacíficos, com base em suas resoluções pertinentes.
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