O vídeo foi publicado na Truth Social, que é uma rede social lançada pelo republicano em 2022. A maioria dos usuários da plataforma é composta por conservadores e apoiadores de Trump.
A publicação reforça uma ideia do presidente de que os Estados Unidos deveriam assumir a Faixa de Gaza para a construção de um resort de luxo. Trump também sugeriu que os palestinos deveriam deixar o território permanentemente, o que gerou ampla repercussão.
Geralmente, os posts do republicano na Truth Social recebem elogios e mensagens de apoio. Desta vez, no entanto, ele foi duramente criticado. Alguns usuários chegaram a levantar a hipótese de que a conta dele teria sido hackeada.
"Realmente não parece algo que Trump postaria. Fico imaginando se alguém está brincando com essa conta. Eu espero que sim. É muito assustador", escreveu um usuário.
Muitos comentários criticaram especialmente a cena da estátua gigante de ouro em meio a uma avenida. Os apoiadores, no entanto, deixaram de lado o risco de limpeza étnica que a proposta poderia trazer.
"Isso é inadequado! Esse vídeo é de péssimo gosto e simplesmente horrível! A estátua de ouro é 100% errada, não importa como se olhe. Esse vídeo me enoja", disse um usuário.
Outros apoiadores de Trump mencionaram a passagem bíblica do "bezerro de ouro", que trata da criação de um falso ídolo. Eles sugeriram que, assim como na Bíblia, Deus poderia reprovar a atitude do presidente ao se colocar como alguém digno de adoração.
Na mesma linha, apoiadores também relembraram que Trump foi alvo de um atentado que quase tirou a vida dele, em julho de 2024. Por diversas vezes, o presidente afirmou que tinha sido salvo para um propósito.
"Senhor presidente, o Senhor nosso Deus poupou sua vida para salvar o nosso país dos males. Ele escolheu você. Ele não te poupou para que você construa estátuas de ouro de si próprio. Não insulte a misericórdia dele", diz uma das publicações.
Usuários questionam vídeo publicado por Trump — Foto: Reprodução/Truth Social
Com a legenda "Gaza 2025", o vídeo também mostra o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, tomando um drinque em uma piscina e Elon Musk distribuindo dólares para crianças em uma praia.
A montagem exibe prédios altos, praias lotadas de cadeiras e tendas, iates ancorados na costa e pessoas celebrando nas ruas. A trilha sonora inclui uma música em inglês com os dizeres: "Trump vai te libertar".
O vídeo começa com a imagem de uma criança agachada em meio a escombros, em referência à guerra entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza. Homens armados parecem consolar o menino, que corre no meio dos destroços. A cena é acompanhada da legenda "O que vem depois", escrita nas cores da bandeira dos Estados Unidos.
Na sequência, soldados caminham por um túnel que se abre para revelar prédios altos e andaimes, sugerindo um cenário de reconstrução. Uma mulher com crianças atravessa outro túnel que desemboca em uma praia com palmeiras e arranha-céus.
As imagens continuam exibindo ruas turísticas, praias repletas de espreguiçadeiras e iates. Em determinado momento, Elon Musk aparece sorrindo e comendo em Gaza. Homens e mulheres dançam vestidos como odaliscas.
Em uma rua com mesquitas, um menino segura um balão com o rosto de Trump. Na sequência, o presidente aparece em uma discoteca, dançando com uma mulher em seus braços.
Musk reaparece jogando notas de dólar para o alto em uma praia, enquanto pessoas com taças de espumante aplaudem e crianças tentam pegar o dinheiro. O vídeo termina mostrando a entrada de um prédio com o letreiro: "Trump Gaza".
Trump posta montagem feita com IA mostrando transformação de Gaza em resort — Foto: Montagem/g1
Repercussão internacional
A proposta de Trump, que inclui a expulsão de todos os moradores da Faixa de Gaza, gerou forte indignação na comunidade internacional.
Diversos líderes criticaram a ideia, e a agência de direitos humanos da ONU afirmou que a remoção forçada da população palestina configuraria um crime de guerra.
Em 15 meses de conflito, a guerra entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza já deixou mais de 48 mil mortos no território palestino, segundo o Ministério da Saúde local, controlado pelo Hamas.

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8 meses atrás
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