A Ucrânia trava uma guerra contra a Rússia desde 2022, quando o governo de Vladimir Putin invadiu o território ucraniano. Os ucranianos estão ameaçados de perder a ajuda financeira e militar dos Estados Unidos desde que Donald Trump assumiu o cargo, em janeiro. Trump tenta forçar Zelensky a aceitar um acordo de paz, enquanto o presidente ucraniano cobra garantias de que Putin não volte futuramente a avançar sobre a Ucrânia.
No último sábado (1º), o presidente ucraniano já tinha se encontrado com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer. Segundo a Reuters, eles assinaram um novo empréstimo de 2,26 bilhões de libras (aproximadamente R$ 16,7 bilhões) para ajudar a Ucrânia na guerra contra a Rússia.
Além do premiê britânico e de Zelensky, participarão da reunião líderes da Alemanha, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Itália, Holanda, Noruega, Polônia, República Tcheca, Romênia e Suécia. Também são esperadas as presenças de representantes do Canadá e da Turquia.
Durante a reunião no Salão Oval, o presidente americano criticou Zelensky na frente das câmeras, dizendo que ele estava "em uma posição muito ruim" e que poderia causar uma "terceira guerra mundial".
Trump ainda disse que, se a Ucrânia não fizer um acordo, os Estados Unidos vão parar de ajudar.
Depois dessa discussão, muitos líderes europeus correram para apoiar Zelensky. Eles acreditam que ele foi a Washington para assinar um acordo que permitiria aos Estados Unidos explorar os recursos minerais da Ucrânia em troca de garantias de segurança, conforme divulgado pela France Presse.
O que esperar da reunião em Londres?
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, garantiu a Zelensky que o Reino Unido vai continuar apoiando a Ucrânia.
A reunião em Londres é uma continuação da cúpula que aconteceu em Paris em fevereiro, afirmou a Downing Street, residência oficial do premiê britânico.
Ou seja, os líderes devem discutir como fortalecer a posição da Ucrânia, incluindo mais apoio militar e aumento da pressão econômica sobre a Rússia.
Os participantes também devem falar ainda sobre a importância de a Europa se preparar para defender a si mesma, caso os Estados Unidos retirem seu apoio militar e nuclear.
O presidente francês, Emmanuel Macron, disse que está pronto para discutir uma possível defesa nuclear europeia, após um pedido do futuro chanceler alemão, Friedrich Merz.
Merz acredita que a Europa deve se preparar para o pior cenário, em que a Otan seria abandonada pelos Estados Unidos, e quer discutir a possibilidade de França e Reino Unido oferecerem um "guarda-chuva de segurança nuclear" para os outros países aliados.

Zelensky se reúne com premiê britânico em Londres
Acordo ou "os deixamos sozinhos"
Uma longa conversa entre Trump e Putin em 12 de fevereiro deixou a Ucrânia e a União Europeia preocupadas, pois não foram convidadas para essas negociações bilaterais para acabar com a guerra.
A preocupação aumentou após a discussão no Salão Oval na sexta-feira (28). Trump criticou Zelensky na frente das câmeras, dizendo que ele estava "em uma posição muito ruim" e que poderia causar uma "terceira guerra mundial".
O presidente americano ainda disse que, se a Ucrânia não fizer um acordo, os Estados Unidos vão parar de ajudar.
Trump pediu que Zelensky fosse embora, cancelando a coletiva de imprensa, o almoço de trabalho e a assinatura do acordo de minerais. "Pode voltar quando estiver pronto para a paz", disse Trump em sua rede social Truth.
Bate-boca na Casa Branca: Volodymyr Zelensky e Donald Trum discutem — Foto: Getty Images
Zelensky descarta pedir desculpas
Em uma entrevista para a Fox News, Zelensky reconheceu que será difícil para a Ucrânia conter a invasão russa sem a ajuda dos Estados Unidos, mas disse que espera restabelecer as relações com Trump. No entanto, ele descartou pedir desculpas ao presidente americano, como exigido pelo secretário de Estado, Marco Rubio.
O presidente ucraniano foi rapidamente apoiado pelos líderes europeus, com quem se encontrará neste domingo em Londres.
Da Polônia ao Canadá, França e Reino Unido, a maioria dos países da OTAN apoiou a Ucrânia.
Zelensky, que foi chamado de ingrato por Trump e Vance no Salão Oval, respondeu neste sábado na rede social X a trinta mensagens de incentivo de seus aliados, dizendo a todos: "Obrigado por seu apoio".
O primeiro-ministro britânico, Sir Keir Starmer, e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, se encontram durante uma reunião bilateral em 10 Downing Street — Foto: Peter Nicholls/Pool via REUTERS

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8 meses atrás
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