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Lindbergh compara Gilmar a marechal Lott, que evitou golpe em 1955

Líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), compara o ministro Gilmar Mendes, do STF, ao marechal Henrique Lott, que entrou para a história por ter evitado uma tentativa de golpe em 1955, preservando a democracia brasileira.

"A atitude do ministro Gilmar Mendes me lembrou a que teve o marechal Lott quando se antecipou a uma ameaça à democracia. O que ocorreu agora foi uma antecipação a movimentações da direita contra o STF, como o aumento no número de integrantes da corte e uma série de medidas que violariam cláusulas pétreas da nossa Constituição", afirmou o líder petista.

Ele se refere à liminar concedida por Gilmar que torna prerrogativa exclusiva da Procuradoria-Geral da República apresentar pedido de impeachment de ministros do STF.

Isso frustrou bolsonaristas, que planejam investir na eleição para o Senado no ano que vem, justamente para pressionar o Judiciário.

Lott, que morreu em 1984 aos 89 anos, antecipou-se a ameaças de militares de impedir a posse do então presidente eleito Juscelino Kubitschek, com o que foi caracterizado na época como um contragolpe. Ele derrubou o então presidente, Carlos Luz, que estaria mancomunado com os golpistas, assegurando a ordem constitucional e a posse de JK.

A medida de Gilmar gerou reação no Senado, que viu esvaziadas suas prerrogativas de iniciar processo de impeachment.

Para o líder petista, a decisão do ministro foi importante para evitar a fragilização do Judiciário. "Recomendo aos senadores que leiam o livro Como as Democracias Morrem [de Daniel Ziblatt e Steven Levitsky]", declarou.

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