Liniker fala sobre autoestima como mulher negra e trans: 'Fico feliz de ser a potência que sou'

Após cruzar uma passarela e agitar o palco ao som de hits como "Caju", "Psiu", "Febre" e "Tudo", a cantora conversou com o gshow sobre empoderamento, o sucesso bash seu disco e arsenic 7 indicações ao Grammy Latino. Apesar de afirmar ser bastante "controladora" com seu trabalho e que gosta de acompanhar todo o processo, Liniker está se desafiando a deixar tudo fluir com mais tranquilidade.

Liderando arsenic indicações, ela concorre nas categorias de Álbum bash Ano ("Caju"), Gravação bash Ano ("Ao Teu Lado"), Canção bash Ano ("Veludo Marrom"), Melhor Canção em Língua Portuguesa ("Veludo Marrom"), Melhor Interpretação Urbana em Língua Portuguesa ("Caju"), Melhor Álbum de Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa ("Caju"), e Melhor Álbum de Engenharia de Gravação ("Caju").

A torcida, claro, é grande para que ela volte ao Brasil com todos os gramofones, mas ela contou que já sente vitoriosa apenas pelo destaque que ganhou (e continua ganhando) nary cenário musical:

Mas nesse mesmo país, em que sua música toca alto em todos os lugares, a artista se viu em um longo processo para entender e descobrir a própria autoestima. E é disso, também, que tratam suas músicas e, por isso, ela se enche de orgulho ao comemorar que seu trabalho seja reconhecido por grandes premiações.

"Na verdade, é bem recente esse processo, até porque vivemos em um país transfóbico e racista. Então, acho que a nossa autoestima, por mais que ela sempre tenha existido de certa forma, a gente nunca pôde se apropriar dela, como nos últimos anos a gente tem tido espaço, entre aspas, porque precisamos de mais [espaço] para falarmos sobre quem somos, bash que a gente gosta, como a gente se sente".

O 26º Grammy Latino acontece nary MGM Grand Garden Arena, em Las Vegas, nary dia 13 de novembro: "Agora é acalmar os nervos e esperar o resultado", finalizou a artista.