Dia de pagamento do setor público e clima de ano que começou em março. As duas variáveis embalam o ânimo dos lojistas nos últimos três dias da edição do Liquida Porto Alegre de 2024. São mais de 5 mil estabelecimentos na liquidação considerada a mais perene a ser feito no Brasil. Nas lojas, os descontos sã concentrados em itens com maior apelo, mas em segmentos de vestuário e itens para casa, as ofertas estão principalmente em itens mais sazonais ou até em todas as coleções.
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Dia de pagamento do setor público e clima de ano que começou em março. As duas variáveis embalam o ânimo dos lojistas nos últimos três dias da edição do Liquida Porto Alegre de 2024. São mais de 5 mil estabelecimentos na liquidação considerada a mais perene a ser feito no Brasil. Nas lojas, os descontos sã concentrados em itens com maior apelo, mas em segmentos de vestuário e itens para casa, as ofertas estão principalmente em itens mais sazonais ou até em todas as coleções.
A CDL Porto Alegre deu a largada da campanha, no dia 22, apostando que a 27ª edição possa ser a melhor da história. Os últimos dias podem dar a medida dos resultados dos 10 dias de ação. "O primeiro final de semana do Liquida foi o melhor em vendas até agora do ano", diz o segundo vice-presidente da CDL Porto Alegre, Carlos Klein. A percepção foi captada tanto de lojistas que estão em shopping center como nas operações de rua. Na edição, 3,2 mil pontos são de comércio de rua.
"Temos visto uma recuperação constante das vendas a cada data comemorativa, e o Liquida está dentro desse contexto", avalia Klein, sobre o desempenho do varejo desde o segundo semestre de 2023. "Achamos que este final de semana será determinante para termos o melhor líquida dos últimos anos. O segundo normalmente é melhor que o primeiro final de semana", projeta o dirigente, colocando as fichas na maior pulverização da campanha e badalação pelos próprios estabelecimentos.
"O Liquida transformou fevereiro em pré-Natal", resume a gerente de marketing do Shopping Total, Silvia Rachewsky. Segundo ela, o movimento cresce a cada dia e os dias de semana foram de grande fluxo no shopping próximo do Centro. E tudo que o varejo porto-alegrense mais sonha, pelo menos no Total, está acontecendo: "De fato, o Liquida virou fevereiro!"
A volta às aulas já vinha aquecendo o ritmo, depois de um janeiro e boa parte de fevereiro que frustraram o setor na Capital. "O Liquida injeta 10%a 15% a mais nas vendas no período", estima o gerente da loja Gaston, de calçados, Antonio Eloi Silva. O gerente comenta que o uso de atrativos, como o robô mascote da campanha, deu uma movimentada e atraiu consumidores no Centro Histórico. "Colocamos toda a loja no Liquida, com foco em desovar coleções de verão também", descreve Silva.
"No começo, aplicamos descontos em algumas linhas com mais apelo, com redução de mais de 50% no preço de alguns produtos, mas depois colocamos toda a loja com mais 10% de desconto", conta Elizabeth Collar, supervisora de um grupo de unidades da bandeira Rainha das Noivas. No Centro da Capital, ela só reclama que as obras na rua dos Andradas têm impactado o fluxo. A supervisora espera mais movimento nas unidades com a virada do mês. "Entramos no Liquida porque acreditamos na ação", comenta Elizabeth.
"Os clientes mandam WhatsApp perguntando quais produtos estão no Liquida", comenta a gestora de uma filial da rede de farmácias São João Amanda Marques. Na unidade, no Centro da Capital, o que mais está vendendo é embalagem com 16 unidades de papel higiênico, que custa menos de R$ 10,00. O valor normal seria quase R$ 13,00. Amanda contabilizou mais de 60 unidades comercializadas durante esta quinta-feira (29).
A situação poderia ser bem melhor para muitos lojistas do Centro se a falta de luz, pelo segundo dia consecutivo, nesta quinta-feira, não estivesse comprometendo diretamente as operações. Muitas fecharam mais cedo, duas a uma hora e meia antes, pois não têm como registrar compras dos clientes. "A gente tem descontos do Liquida, mas só não tem luz", lamentou o vendedor da loja Aliança, de roupas masculinas, fundada em 1923, Eduardo Fialho. Na frente da loja onde atua Elizabeth, o problema são as obras nos passeis, que integram a revitalização do Quadrilátero Central. "Desde janeiro, quase não avançou e isso está nos afetando", lamenta ela.

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