Ele havia sido indiciado no último dia 17. A acusação abre caminho para que os promotores possam buscar a pena de morte.
Mangione, de 26 anos, vestia uma camiseta bege fornecida pela prisão ao ser conduzido ao tribunal em Manhattan. Anteriormente, ele se declarou inocente de uma série de acusações pelo estado de Nova York pelo assassinato, em 4 de dezembro, de Thompson, ex-CEO da unidade de seguros UNH.N do UnitedHealth Group, UnitedHealthcare.
A acusação formaltambém inclui duas acusações de perseguição e uma por porte de arma de fogo.
Mangione também responde a acusações separadas de homicídio na esfera estadual. Ele é acusado de ter atirado pelas costas em Thompson em frente a um hotel de luxo de Nova York, em dezembro de 2024.
A procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, anunciou neste mês que orientou os promotores federais a buscar a pena de morte.
Este é o primeiro caso de pena de morte movido pelo Departamento de Justiça desde que o presidente Donald Trump voltou ao cargo. Ele prometeu a retomada as execuções federais, suspensas na administração de Joe Biden.
O assassinato e a caçada que levou à prisão de Mangione abalaram o mundo dos negócios, fazendo com que algumas seguradoras de saúde adotassem rapidamente o trabalho remoto ou transferissem reuniões de acionistas para o ambiente online.
Luigi Mangione é acusado de assassinato e terrorismo — Foto: Steven Hirsch/Pool via REUTERS
Mangione foi preso na Pensilvânia em dezembro de 2024, após cinco dias de buscas das autoridades. Ele foi encontrado enquanto comia um lanche em uma rede de fast food. O acusado responde pelos crimes de assassinato e terrorismo e está detido em uma penitenciária federal de Nova York.
Em 21 de janeiro, Mangione compareceu a uma audiência judicial em Nova York. Na ocasião, a dele advogada afirmou que pediria a anulação das evidências coletadas durante a prisão, alegando que ele foi revistado ilegalmente e que o procedimento teve "sérios problemas".
A audiência foi breve e se concentrou no andamento das investigações e na entrega de evidências à defesa. Mangione foi fotografado no tribunal com as mãos e os pés algemados. Do lado de fora da corte, várias pessoas se reuniram para demonstrar apoio a ele.
Luigi Mangione grita para repórteres ao chegar a um tribunal da Pensilvânia, em 10 de dezembro de 2024 — Foto: REUTERS/Matthew Hatcher
Luigi Mangione, de 26 anos, nasceu no estado de Maryland. Segundo a imprensa norte-americana, ele foi um dos melhores alunos de sua turma e estudou em um colégio de elite de Baltimore.
Mais tarde, ingressou na Penn State University, onde cursou ciência da computação com foco em inteligência artificial. A instituição está entre as melhores universidades particulares dos Estados Unidos.
Nas redes sociais, Mangione demonstrava apreço pelo manifesto de Ted Kaczynski (1942-2023), o "Unabomber", um dos mais famosos serial killers dos EUA. Ele também criticava o uso de smartphones por crianças.
De acordo com a polícia, antes de ser preso, Mangione morava em Honolulu, no Havaí. Amigos e ex-colegas de trabalho o descreveram como "um cara legal" e disseram ter ficado chocados com o crime.
Mangione vem de uma família rica, que controla um império imobiliário e empresarial. Entre os bens dos Mangione estão country clubs, casas de repouso, estações de rádio, campos de golfe, hotéis, resorts e uma fundação.
Polícia apreendeu arma e identidade falsa com Luigi Mangione, suspeito de ter matado CEO em Nova York — Foto: NBC News
Segundo a polícia, Mangione foi preso portando uma identidade falsa — a mesma usada pelo atirador para fazer check-in em um hostel de Nova York antes do assassinato de Brian Thompson.
Além disso, os policiais encontraram com ele uma pistola com características semelhantes à usada no crime. Acredita-se que a arma tenha sido produzida em partes por meio de uma impressora 3D.
O aspecto físico de Mangione também é muito semelhante ao do atirador flagrado por câmeras de segurança no dia do crime.
Por fim, os agentes apreenderam com Mangione um documento escrito à mão, com cerca de três páginas, expressando raiva contra empresas de seguro de saúde. Segundo a Associated Press, o texto descrevia essas organizações como "parasitárias".

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6 meses atrás
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