O presidente Lula (PT) declarou nesta quinta-feira (11) que tomará a decisão sobre o projeto que reduz penas de acusados por tentativa de golpe quando texto chegar para sua sanção, mas que Jair Bolsonaro (PL) precisa pagar pelo crime.
"A discussão agora vai para o Senado, vamos ver o que vai acontecer. Quando chegar à minha mesa, eu tomarei a decisão. Eu e Deus, sentado na minha mesa, eu tomarei a decisão. Eu farei aquilo que eu entender que deva ser feito, porque ele tem que pagar pela tentativa de golpe, pela tentativa de destruir a democracia que ele fez nesse país", disse em entrevista ao Portal Uai, de Minas Gerais. "Ele sabe disso. Não adianta ficar choramingando agora."
O projeto foi aprovado na madrugada de quarta-feira (10) pela Câmara dos Deputados. Chamado de PL da Dosimetria, ele substitui a anistia ampla e prevê penas menores para o ex-presidente e demais presos por participação nos ataques de 8 de Janeiro.
"Se ele tivesse a postura que eu tive quando perdi três eleições, se ele tivesse a postura que teve o PSDB quando perdeu três eleições, se ele tivesse a postura de todo mundo que é democrático e que respeita as instituições, ele não estaria preso, poderia estar concorrendo agora às eleições. Mas ele tentou encurtar o caminho", afirmou ainda. "Então, agora é o seguinte, deixa o Poder Legislativo se manifestar. Quando chegar na mesa do Poder Executivo, eu vou tomar minha decisão."
Como mostrou a Folha, colaboradores do presidente afirmam que a tendência é que Lula vete integralmente o projeto.
Na entrevista, Lula também minimizou a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro (PL-RJ), anunciada na semana passada.
"A gente não escolhe candidato, adversário. Vejo toda hora [Ronaldo] Caiado, Tarcísio [de Freitas], [Romeu] Zema, Ratinho [Jr.], Eduardo [Bolsonaro], Michelle [Bolsonaro]. Toda hora inventam um nome. Ou seja, quem inventa muito nome é porque não tem nenhum. Então eles estão em dúvida porque eles sabem de uma coisa: eles perderão as eleições em 2026. Eles perderão", declarou.
Flávio chegou a dizer que teria um preço para desistir. Depois, em entrevista à Folha, recuou e afirmou que sua candidatura é irreversível.
O parlamentar viajou para São Paulo na última quinta-feira (4) para informar a decisão de Bolsonaro ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), antes do anúncio.

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