Ministro não sabe se tratará o assunto durante viagem aos Estados Unidos. Haddad disse que viajará ao país para as reuniões do G20, grupo das maiores economias do mundo, do Banco Mundial e do FMI (Fundo Monetário Internacional), mas não garantiu que se encontrará com o Secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent. "Como estou em uma agenda doméstica bastante intensa de negociação das medidas para fechar o Orçamento com o Congresso, ainda não fiz nenhum movimento para saber a disponibilidade, interesse ou se o Marco Rubio [secretário de Estado dos EUA] vai estabelecer um contato com o Mauro Vieira [Ministro das Relações Exteriores do Brasil] antes."
Ele ressaltou que nada muda na estratégia do Brasil contra o tarifaço. Segundo Haddad, a determinação é manter o discurso de que o Brasil é um dos três países do G20 com o qual os EUA têm superávit comercial, ao lado da Inglaterra e da Austrália. "Não faz muito sentido o Brasil ser tarifado", avaliou o ministro. "Nós não vamos mudar a estratégia, porque nossa estratégia está dando certo. Estamos tão confiantes com os nossos argumentos e acreditamos que eles vão se fazer valer pela diplomacia brasileira, que é das melhores do mundo."
Governo tem mostrado os melhores argumentos na mesa de negociação. O ministro ressaltou que a atuação brasileira vai evidenciar o "equívoco muito grande" das sobretaxas. "O papel dos Ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento é oferecer os melhores argumentos econômicos para mostrar, inclusive, que o povo dos Estados Unidos está sofrendo com o tarifaço. Eles estão pagando o café mais caro, a carne mais cara e vão deixar de ter acesso a produtos brasileiros de alta qualidade no campo da indústria. Eles estão notando que as medidas mais prejudicaram do que fortaleceram", disse.
Imposto de Renda
Haddad afirmou que a isenção do Imposto de Renda "ganhou mentes e corações". O ministro recordou que a proposta foi costurada "na cozinha" do Ministério da Fazenda ao lado de outras secretarias e da Receita Federal. "Parece muito fácil depois que foi colocada de pé, mas ela deu muito trabalho", disse.
Ministro avalia que a promessa de campanha de Lula foi acatada até por adversários. "Ficou muito difícil achar uma brecha para criticar. Ela começou a ser elogiada nos quatro cantos, por pessoas com posições ideológicas muito diferentes, que viram nessa ideia uma virtude de que ela começava a colocar o dedo em um problema grave do Brasil, que é a desigualdade", ressaltou o ministro.

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1 mês atrás
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