© Reuters. Lula elogia acordo entre governo e oposição por eleição na Venezuela
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) elogiou nesta 3ª feira (17.out.2023) o acordo selado entre governo e oposição na Venezuela sobre as eleições do país. As negociações aconteceram em Barbados, no Caribe, com a presença de representantes do Brasil, Estados Unidos, México, Holanda, Rússia e Colômbia.
“Saúdo a assinatura dos Acordos para Promoção dos Direitos Políticos e Garantias Eleitorais e para Garantia dos Interesses Vitais da Nação entre o governo da Venezuela e a oposição no país. A importante assinatura aconteceu hoje, em Barbados, com participação brasileira e de outros representantes de países como Estados Unidos, México, Países Baixos, Rússia e Colômbia, com a mediação da Noruega. Confira a nota na íntegra”, disse Lula em sua conta no X.
O Brasil foi representado pelo assessor especial do Presidente da República, Celso Amorim, designado por Lula “em demonstração do compromisso brasileiro com uma solução política no país vizinho”, de acordo com o Itamaraty.
Os acordos definem parâmetros para as eleições presidenciais previstas para o 2º semestre de 2024 no país vizinho. Entre os itens, por exemplo, estão o convite a outros países para observar o pleito, atualizar dos registros eleitorais e liberdade de imprensa.
Segundo o Itamaraty, o avanço nas negociações foi considerado um “passo importante” no retorno da Venezuela à normalidade. O acordo firmado sobre o pleito venezuelano também considera os Estados Unidos.
Na 2ª (16.out), Lula telefonou para Maduro para tratar das eleições venezuelanas do próximo ano. O presidente brasileiro também pediu informações sobre o acordo.
Em 2018, o presidente da Venezuela venceu as eleições, mas o resultado não foi reconhecido pela oposição. Maduro comanda o país desde 2013. Assim como os Estados Unidos, o Brasil classificou na época a eleição como “fraudulenta”.
Em 2024, caso o acordo seja assinado, o presidente da Venezuela não poderá estabelecer barreiras para proibir a candidatura de pessoas da oposição. O jornal Washington Post conversou no anonimato com pessoas que estavam na negociação entre os países.

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