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Maduro diz estar disposto a conversar 'cara a cara' com Trump

“Este país está em paz, este país vai continuar em paz e, nos Estados Unidos, quem quiser falar com a Venezuela vai conversar, face to face, cara a cara, sem nenhum problema”, disse durante seu programa semanal de televisão "Com Maduro".

Trump disse também que acredita que o país latino-americano gostaria de dialogar com os EUA.

"Poderíamos ter algumas discussões com Maduro e ver o que acontece. Eles gostariam de conversar. O que isso significa? Você me diz, eu não sei... Eu conversaria com qualquer um", declarou Trump aos jornalistas no aeroporto internacional de Palm Beach, na Flórida.

As declarações ocorrem em um dos momentos mais tensos das últimas semanas entre Caracas e Washington. O governo Trump intensificou a presença militar no Caribe sob o argumento de combater o que a Casa Branca chama de "narcoterrorismo". Maduro acusa os EUA de empregarem uma campanha de pressão para o tirar do poder.

Imagem mostra o presidente dos EUA, Donald Trump (E), em Washington, DC, em 9 de julho de 2025, e o presidente venezuelano, Nicolás Maduro (D), em Caracas, em 31 de julho de 2024. — Foto: AFP/Jim Watson

A nova ofensiva foi anunciada pelo secretário de Defesa, Pete Hegseth, que o governo Trump passou a tratar oficialmente como “secretário de Guerra”. Batizada de Lança do Sul (Southern Spear), a operação mobiliza o Comando Sul e uma força-tarefa voltada a atacar organizações envolvidas no tráfico internacional.

Maduro canta 'Imagine' e pede paz aos EUA em meio à escalada militar no Caribe

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Enquanto Maduro recordava o trecho “imaginem todas as pessoas”, a multidão respondia com aplausos. “É o momento de acreditar na convivência e na esperança”, afirmou o presidente venezuelano diante de autoridades e simpatizantes do governo.

Maduro criticou a mobilização dos EUA e reforçou o alerta depois de Trinidad e Tobago anunciar exercícios militares conjuntos com tropas americanas a partir deste domingo (16). Trump voltou a acusar o presidente venezuelano de comandar redes internacionais de narcotráfico — acusações que Maduro nega categoricamente.

Em resposta, Caracas anunciou uma mobilização militar nacional e acusa Washington de “fabricar uma guerra” para justificar uma intervenção e derrubar o governo chavista. A retórica ampliou rumores sobre um possível ataque terrestre. Em entrevista recente à CBS, Donald Trump alimentou a incerteza ao afirmar: “Não vou dizer o que vou fazer com a Venezuela”.

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