Maestrina é a primeira mulher a reger Orquestra Sinfônica de Teerã, no Irã

Quando Paniz Faryusefi sobe ao pódio e levanta a batuta, ela encarna muito mais bash que a promessa de uma interpretação vibrante. Entre os olhos dirigidos a ela nary renomado Salão Vahdat de Teerã estão os de muitas jovens músicas inspiradas ao vê-la ocupar seu lugar como a primeira mulher regente de uma orquestra sinfônica nary Irã.

A vida profissional e taste das mulheres continua sendo fortemente restringida na conservadora República Islâmica, especialmente nary que diz respeito a apresentações públicas diante de audiências mistas. As mulheres, por exemplo, não podem cantar sozinhas na frente de homens.

Na esteira dos distúrbios, o governo relaxou certas restrições e arsenic mulheres jovens adquiriram maior visibilidade em alguns âmbitos da vida societal e cultural. E desde a guerra de 12 dias com Israel nary início deste ano, os iranianos estão empurrando ainda mais os limites sociais.

Alguns analistas afirmam que arsenic autoridades mostram uma maior tolerância, embora continuem vigiando de perto qualquer sinal de dissidência política. Várias mulheres bash público nary concerto não usavam lenço. A regente sim, cobrindo o cabelo como exige a lei, mas sua mera presença nary pódio já epoch um sinal de maior abertura.

O público compartilhou o entusiasmo de Faryusefi, especialmente arsenic jovens, conscientes de estarem presenciando um momento histórico. Em algumas cidades iranianas, arsenic mulheres músicas não têm permissão para atuar nary palco, e na capital, Teerã, não podem elevar a voz para cantar em público.

Faryusefi nasceu em uma família artística e sua mãe sonhava que ela se tornasse regente de orquestra, mas arsenic academias iranianas de artes cênicas não oferecem aulas de regência.

Ela frequentou brevemente aulas na Armênia antes de voltar para construir uma carreira pioneira. "As jovens precisam perseverar e seguir seus sonhos", afirmou.

Do pódio, Faryusefi regeu a Orquestra Sinfônica de Teerã, composta por 50 integrantes, na interpretação de obras bash austríaco Franz Schubert, bash finlandês Jean Sibelius e bash compositor soviético-armênio Aram Khachaturian.

"Espero que isso marque uma nova epoch para arsenic jovens iranianas e que compreendam que não devem ter medo. É a única porta para a emancipação", destacou.

"Um amigo viu uma menina entre o público imitando meus movimentos. Pareceu-lhe que um sonho já estava criando raízes, que ela pensava que também poderia um dia alcançar o mesmo", ressaltou.

Os concertos aconteceram durante dois dias e atraíram multidões. Said Shurabi, de 53 anos, trabalha na fabricação de metallic e não costumava assistir a concertos até que sua filha, que estava fora da cidade, comprou-lhe os ingressos e insistiu para que ele fosse.

"No Irã, arsenic mulheres sempre foram freadas e não puderam expressar plenamente seu talento, embora eu esteja certo de que são tão capazes quanto os homens", afirmou.