"Nenhum dos quatro tubos [de amostras] deu positivo para cocaína, maconha, MDMA, êxtase ou anfetamina", afirmou o perito bioquímico Ezequiel Ventosi. Ele foi responsável por analisar as amostras de sangue, urina e saliva de Maradona após a morte.
O astro do futebol argentino, que teve períodos de excessos durante a carreira, morreu devido a um edema pulmonar causado por uma insuficiência cardíaca em 25 de novembro de 2020. À época, ele estava em internação domiciliar após uma neurocirurgia.
As perícias realizadas após a morte do jogador detectaram cinco substâncias correspondentes a medicamentos antidepressivos, anticonvulsivantes, antipsicóticos e contra náuseas.
O testemunho de Ventosi ocorreu na abertura da quarta semana do julgamento, que acontece em San Isidro, ao norte de Buenos Aires.
Na audiência desta terça-feira, foi lido o depoimento do médico pessoal de Maradona Alfredo Cahe. Ele atendeu o ex-jogador de 1978 a 2009 e morreu em 2024. O depoimento em questão foi prestado em 2021.
Segundo o documento, Cahe viu Maradona em novembro de 2020, quando ele se recuperava da neurocirurgia na Clínica Olivos. O profissional relatou que tudo lhe pareceu "estranho" e que o médico Leopoldo Luque não respondeu perguntas sobre o estado de saúde do paciente.
Luque é um dos acusados no julgamento e atuava como médico de Maradona quando ele morreu.
A internação domiciliar "era o menos indicado" para Maradona, pois "ele deveria estar sob terapia intensiva com monitoramento constante e contínuo do coração", afirmou Cahe. Ele também apontou negligência devido à falta de controle e de administração de medicação cardíaca.
Além disso, outros três peritos também prestaram depoimento, incluindo a anatomopatologista Silvana de Piero. Ela analisou os órgãos do jogador após a morte e detalhou que o fígado apresentava sinais compatíveis com cirrose.
Ainda segundo Silvana, os rins do jogador tinham insuficiência, os pulmões sofriam de uma patologia crônica e o coração mostrava sinais de falta de oxigênio.
Sete profissionais de saúde — médicos, enfermeiros, uma psiquiatra e um psicólogo — são acusados de homicídio com dolo eventual. A tipificação implica que eles estavam cientes de que suas ações poderiam levar à morte do paciente.
O julgamento, iniciado em 11 de março, deve se estender pelo menos até julho, com o depoimento de dezenas de testemunhas. Os acusados podem pegar penas de 8 a 25 anos de prisão.
Uma oitava acusada, uma enfermeira, será julgada em um processo separado.
Fãs de Maradona erguem bandeira antes de julgamento dos acusados de pela morte do ídolo argentino, no dia 11 de março de 2025, em Buenos Aires — Foto: Agustin Marcarian/Reuters

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