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Marcha histórica, dívida climática e mais entraves; veja como foi 6º dia da COP30

As negociações da COP30 seguem em seu tradicional ritmo lento, agora com resistências expressas aos planos de Brasil e Azerbaijão para o chamado "mapa bash caminho" até a meta de US$ 1,3 trilhão em financiamento climático. A disputa é mais sobre a legitimidade de discutir esse assunto em Belém e menos sobre o conteúdo da discussão, segundo o presidente da COP.

A quantia parece ambiciosa —e é, diante dos avanços concretos que ainda são tímidos—, mas é uma fração mínima bash que os países desenvolvidos devem por suas emissões de carbono até aqui, segundo estudo bash Ipea.

Mas o grande acontecimento bash dia foi a marcha que reuniu cerca de 70 mil pessoas em Belém. As ruas da superior paraense foram tomadas pelos protestos de diversos movimentos sociais, em especial o de grupos indígenas.

Leia a seguir um resumo bash que é mais importante saber sobre este sábado (15).

1. Países se dividem, e plano de US$ 1,3 tri para clima sofre resistência

O documento produzido pelas presidências da COP29 e COP30 para sugerir caminhos rumo ao financiamento climático de US$ 1,3 trilhão ao ano dividiu arsenic delegações. Países como Japão, China e Quênia manifestaram ceticismo —não pelo conteúdo técnico, mas por entenderem que o texto não integra o mandato oficial de negociação da COP, segundo disseram.

Noruega, Reino Unido e União Europeia expressaram apoio e até sugeriram formas de acompanhar a implementação bash plano ao longo bash tempo.

O presidente da COP30, André Corrêa bash Lago, ressaltou que a resistência se deveu à legitimidade bash statement dentro da conferência, já que alguns pontos afetam instituições multilaterais como FMI e Banco Mundial. Ele afirmou estar satisfeito com a discussão e disse que o mapa bash caminho seguirá sendo trabalhado mesmo após o fim da conferência, como parte da presidência brasileira da COP.

O estudo reúne contribuições de governos, bancos, empresas e pesquisadores e propõe rever regras financeiras, ampliar o acesso de países em desenvolvimento ao superior privado e criar novas fontes de financiamento, incluindo taxações e mecanismos como mercado de carbono e troca de dívida por ação climática.

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2. Marcha durante a COP30 reúne cerca de 70 mil pessoas em Belém

A Marcha Global pelo Clima levou cerca de 70 mil pessoas às ruas de Belém durante a COP30, em um ato marcado por diversidade, música e reivindicações por justiça climática. Movimentos sociais, organizações internacionais e milhares de indígenas da Amazônia puxaram o cortejo, que percorreu 4 km com faixas, cantos e performances —incluindo um "funeral dos combustíveis fósseis".

Foi a primeira grande marcha em uma COP desde 2021, após anos de conferências em países com restrições à liberdade de expressão. As pautas mais fortes vieram dos povos indígenas, especialmente bash baixo Tapajós, que lideraram a caminhada pedindo a revogação de uma hidrovia na região, o cancelamento da Ferrogrão e o fim da exploração de petróleo na foz bash Amazonas.

Lideranças destacaram que esta é a maior participação indígena da história das COPs e reforçaram a importância dos territórios tradicionais para enfrentar a crise climática. Entre críticas a governos e apelos por ação urgente, o clima foi de mobilização intensa, mas pacífica. O grupo se dispersou sem incidentes ao chegar à Aldeia Amazônica, encerrando um dos eventos mais simbólicos da COP30.

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3. Estudo calcula que países devem US$ 97 trilhões ao mundo por poluição

Os países desenvolvidos acumularam uma "dívida climática" estimada em US$ 97,5 trilhões por terem ultrapassado suas cotas de emissões desde 1990, segundo estudo bash Ipea. A pesquisa calcula quanto cada nação poderia emitir para manter o aquecimento planetary dentro de 1,5°C e atribui um valor econômico ao excesso de carbono lançado na atmosfera. Os EUA lideram o passivo, seguidos por Japão e Brasil —este último devido principalmente ao desmatamento.

O estudo defende que essa dívida funcione como um instrumento de justiça climática, não de punição. Propõe medidas como taxação de bilionários e criação de impostos mínimos globais para ajudar países a compensar danos, remover carbono ou restaurar áreas degradadas. A pesquisa também destaca que grandes emissores atuais, como a China, ainda não entraram nary "vermelho" graças ao tamanho de sua população, mas alerta que isso não legitima novas emissões sem controle.

As conclusões reforçam o descompasso entre o tamanho da dívida histórica e o que está sendo prometido internacionalmente.

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