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Master usou clínica em nome de laranja para elevar patrimônio, diz juiz

A defesa de Daniel Vorcaro negou as acusações. "Daniel Vorcaro, controlador do Banco Master, que foi detido na noite de ontem (segunda-feira, 17) em Guarulhos, constituiu uma equipe de advogados que cuidarão de sua defesa", diz em nota. "Vorcaro anunciou ontem a venda da instituição e tinha plano de voo a Dubai para se encontrar com os compradores. No mesmo dia, advogados, por ele e pelo Banco Master, colocaram-se, como já haviam feito antes, à disposição para cooperar com as autoridades, prover informações, participar de audiências, inclusive com a presença de Vorcaro", afirmou, em nota, a defesa do empresário.

Empresa de fachada

A investigação diz que o Master também fabricou carteiras de crédito falsas e vendeu esses investimentos ao banco BRB (Banco de Brasília). O Master teria usado uma empresa de fachada para comprar créditos de dívidas de R$ 12,2 bilhões entre janeiro e maio deste ano.

O Master teria adquirido os crédito da empresa Tirreno "sem realizar qualquer pagamento", e ainda assim os revendeu ao BRB. A suspeita do MPF é que o Master não pagou a Tirreno por falta de "comprovação da existência dos créditos adquiridos". Mesmo assim, o BRB realizou o pagamento "imediato" ao Master.

Criada em novembro do ano passado, a Tirreno se chamava SX 016 Empreendimentos e Participações S.A. Seu contrato social teria sido alterado um mês depois, em dezembro, com mudança da atividade econômica —quando passou a se identificar como Tirreno Consultoria Promotoria de Crédito e Participações S.A— e nomeação do ex-funcionário do Master, André Felipe de Oliveira Seixas Maia, como seu diretor.

Além da vinculação de Maia com o Master, a assinatura de contrato do banco com a Tirreno ocorreu em 05 de dezembro. "Apenas 2 dias após a alteração do nome e capital social", diz a investigação.

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