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As declarações foram dadas em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados.
Para o ministro, a crise política vivenciada na Venezuela não deve ser enfrentada com sanções e isolamento.
"Pelo contrário, diálogo e negociação, e não isolamento, são a chave para qualquer solução pacífica na Venezuela”, disse.
Embora sejam aliados históricos, Lula e Nicolás Maduro passaram a ter divergências políticas públicas, que chegaram a níveis diplomáticos.
Essas divergências começaram a partir do momento em que o brasileiro começou a questionar o desenrolar do processo eleitoral venezuelano, contestado pela comunidade internacional em razão da falta de transparência sobre o resultado.
Venezuela volta a subir o tom contra governo brasileiro
Ao ser questionado por deputados sobre a retirada pelo governo Venezuelano, do embaixador do país no Brasil, o ministro disse que procedimentos do tipo são comuns na diplomacia e que a retirada não é "definitiva".
“A questão do embaixador é que ele não foi retirado definitivamente. O embaixador da Venezuela em Brasília foi chamado para consultas por um período. Fui embaixador em Buenos Aires em um período excelente de relações bilaterais e fui, uma ou duas vezes, chamado para consultas por questões, por atritos, por diferenças que precisam ser explicadas", afirmou.
Vieira afirmou ainda que o governo brasileiro não chamará de volta ao Brasil a embaixadora em Caracas, Glivânia Oliveira, como fez o regime de Maduro e que a diplomata é bem recebida pelo governo venezuelano.
O ministro também teceu críticas ao governo israelense. O chanceler afirmou que Israel não cumpre as normas do direito internacional e que o país reage de forma “desproporcional” na Faixa de Gaza.
Ele afirmou que a reação israelense aos ataques do grupo terrorista Hamas, que começou em outubro de 2023, tornou a região de Gaza “um lugar inabitável”.
“O que começou com uma ação de terroristas contra civis israelenses inocentes tornou-se punição coletiva de todo o povo palestino”, concluiu o chanceler.
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