Melhores táticas do Football Manager 26: 4 opções para testar no seu time

Devido a problemas de licenciamento, a SEGA não distribui oficialmente os jogos da franquia Football Manager no mercado brasileiro. O game aparece nas lojas oficiais com indisponibilidade para os usuários do país, mas isso não é um obstáculo permanente. Quem quiser jogar o simulador pode alterar a região do PC ou do console para lugares como, por exemplo, Estados Unidos ou Argentina e assim encontrar o jogo na loja.

O jogo está à venda por 54 dólares (cerca de R$ 290), além de fazer parte do catálogo do Xbox Game Pass (Console e PC), Apple Arcade (iOS) e Netflix Games (Android). Alguns varejistas não oficiais também comercializam o game no Brasil por preços semelhantes ao da Steam, por exemplo, e poupa o usuário dos ‘macetes’ para baixar o Football Manager.

Ter formações e táticas bem definidas e mantê-las é fundamental no Football Manager. Quanto mais treinamentos e partidas em um mesmo estilo de jogo, mais os atletas se adaptam e entrosam com o treinador. Mudar drasticamente a formação ou estilo de jogo de uma partida para outra costuma piorar o rendimento de um time, enquanto a sua manutenção pode ser crucial em uma boa fase. Por isso, escolher o momento certo, como durante as férias ou em semanas sem jogos, é a melhor alternativa para realizar alterações maiores.

Já nas formações, é importante escolher como a equipe funcionará com ou sem a posse de bola. Esse recurso permite que o time atue, por exemplo, num 3-4-3 nos momentos de ataque e, ao mesmo tempo, no 5-2-3 para se defender. Além disso, as táticas definidas precisam se encaixar com o estilo de cada jogador: um centroavante de mobilidade não vai performar tão bem se ficar fixado entre os zagueiros adversários, por exemplo. Uma tática focada no jogo pelos lados pode funcionar bem para elencos de bons pontas e laterais.

Outro aspecto relevante está nas bolas paradas, onde você pode criar movimentações ensaiadas para jogadas de escanteios, faltas e até laterais, seja no ataque ou na defesa. Esses momentos podem decidir partidas difíceis ou até render melhores oportunidades de gol nos confrontos. Há também a possibilidade de pedir que um membro da equipe técnica prepare as jogadas, facilitando o trabalho.

Uma das principais características e dificuldades do Football Manager é gerenciar as posições de cada jogador. Atletas da mesma área do campo e estilo de jogo parecidos podem ter posicionamentos e funções bem diferentes em campo, assim como outros de mesmo posicionamento podem performar com estilos opostos. Por isso, o treinador deve se atentar a todos os detalhes, seja antes de fazer uma contratação até mesmo durante as partidas, analisando onde cada atleta rende e se encaixa melhor à formação.

O jogo apresenta cinco estrelas que refletem a afinidade de cada jogador a uma determinada posição ou função. Quanto mais estrelinhas, melhor será a atuação daquele atleta em campo. Uma equipe em que todos os 11 jogadores estão em seu melhor posicionamento provavelmente irá jogar bem melhor. A qualidade dos atletas não é tudo, já que um grande craque pode ser desperdiçado se não estiver bem encaixado no time.

1. 4-3-3: o básico que funciona

Com a posse de bola, essa formação se transforma em algo mais próximo de um 3-5-2, proporcionando ao meio-campo muitas linhas de passe e dois atacantes para atrair os zagueiros e desarmá-los. Já na hora de se defender, porém, o time retorna rapidamente a um disciplinado 4-3-3, pressionando alto e com muitos jogadores, sem comprometer demais a linha defensiva.

Nas instruções da equipe, você verá que o foco é em passes curtos e rápidos, manter uma formação compacta e buscar contra-ataques em transição. Já na mentalidade, cabe ao próprio player escolher qual o melhor nível de ataque, considerando também a dificuldade de cada adversário.

2. 3-2-5: pressão e efetividade

Essa formação pretende pressionar o adversário sem a posse de bola. Trata-se de um 5-2-3 que se transforma em um 3-2-5 no ataque, inspirado na filosofia tática do Borussia Dortmund, que revolucionou o futebol na última década, mas exige bons níveis de condicionamento físico. A dupla de meio-campistas defensivos é crucial: sem a bola, eles atuam como volantes simples, e com a bola, são meio-campistas que atuam de área a área, com muito espaço para cobrir. Com a dupla de alas, eles são seu principal motor criativo, sendo bom ter nomes talentosos nessa posição.

Na frente, dois atacantes internos nas pontas e um centroavante central, quando a bola está em jogo, transformam-se em uma dupla de pontas que flanqueiam o mesmo centroavante quando este está fora de jogo. Essa é uma formação útil para posicionar os jogadores, porque, geralmente, os pontas que se destacam em uma função também conseguem desempenhar bem a outra.

3. 4-2-3-1: equilíbrio no ataque e na defesa

Entre os muitos pontos fortes desta tática, dois elementos se destacam: sua simplicidade e seu equilíbrio. É muito improvável que você fique sem espaço em qualquer área do campo, com ou sem a posse de bola, e seus papéis são realmente básicos e essenciais, sendo útil também para times mais fracos.

A grande maioria das oportunidades aqui surge pelos lados do campo, então ter pontas laterais habilidosos que possam avançar e cruzar bolas para a área é a chave para o sucesso — em contrapartida, o centroavante ficará mais isolado, participando pouco. O ritmo está definido no máximo, então fique de olho no condicionamento físico dos jogadores.

4. 4-2-4: muita versatilidade

Essa tática apresenta uma das transições mais drásticas entre a fase de posse de bola e a fase sem ela, tornando-a um sistema fascinante de se observar e compreender. Com a bola, a formação lembra bastante o clássico 4-4-2, mas com alguns ajustes: os meio-campistas laterais avançam e atuam como ponta-de-lança e atacante pela esquerda, enquanto a dupla central recua um pouco mais, com um jogando como armador recuado e o outro para finalizar como volante.

Sem a posse de bola, o esquema é um 4-5-1, com um volante no meio-campo, os dois meias ofensivos recuando e, na linha defensiva, os pontas atuando como laterais, criando duas linhas muito sólidas e difíceis de serem penetradas por qualquer equipe. As instruções da equipe incluem passes curtos e ritmo mais acelerado, além de uma amplitude normal, uma transição ofensiva padrão e mais liberdade criativa.

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