A disputa judicial era parte de uma série de ações movidas por Trump contra empresas de tecnologia que baniram suas contas após o 6 de Janeiro, como ficou conhecida a invasão do Congresso americano por apoiadores de Trump. Além da Meta, o ex-presidente também processou o Twitter, hoje X, e o YouTube. A ação contra o Twitter foi rejeitada, e a contra o Google, que pertence ao mesmo controlador do YouTube, permanece suspensa.
O desfecho desse processo ocorre em meio a uma reaproximação entre Trump e grandes corporações americanas. O mesmo The Wall Street Journal revelou que, em dezembro, a rede de TV ABC News pagou US$ 15 milhões para encerrar uma ação de difamação movida pelo ex-presidente. Outras empresas, como a Paramount, também negociam acordos semelhantes para evitar litígios prolongados com o agora novamente ocupante da Casa Branca.
A suspensão de Trump nas redes ocorreu após publicações em que ele alegava fraude na eleição de 2020, contrariando órgãos oficiais. Zuckerberg justificou o bloqueio afirmando que os riscos eram altos demais naquele momento. A conta do ex-presidente foi reativada em 2023, mas a relação entre as partes seguiu tensa até o recente acordo, segundo o jornal.
No Brasil, há casos de retirada pela Meta de conteúdo postado pelo então presidente Jair Bolsonaro, mas não a suspensão de suas contas. Em 2021, o Facebook tirou do ar uma live de Bolsonaro em que ele compartilhava a informação falsa sobre uma suposta relação entre as vacinas contra covid-19 e a Aids. À época, a remoção do vídeo se estendeu à conta do presidente no Instagram.
Reportagem
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