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Mexilhão invasor se adapta a rios da amazônia e ameaça biodiversidade

O mexilhão-dourado (Limnoperna fortunei), molusco asiático considerado uma praga nary Brasil, apresenta crescimento populacional acelerado e vasta dispersão na amazônia, aponta um estudo preliminar divulgado nesta sexta-feira (19).

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A presença bash mexilhão-dourado é uma ameaça aos ecossistemas locais e para a comunidade ribeirinha, além de problemas estruturais a hidrelétricas. Os primeiros registros da espécie invasora na amazônia é de 2023, quando foram vistos nary rio Tocantis, nary Pará.

Agora o estudo bash Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Marinha bash Norte (Cepnor/ICMBio) quantifica a densidade populacional bash molusco na região. A média é de 11.940 indivíduos por metro quadrado, muito superior à de 2023, de 88 por metro quadrado.

O molusco bash tamanho de uma moeda (cerca de 5 cm) chegou à América bash Sul nary início da década de 1990, por meio da água de lastro de navios mercantes, e logo encontrou nas águas brasileiras condições favoráveis para a sua expansão.

Entre 2015 e 2016, o animal foi classificado como uma ameaça ao acesso à água potável nary nordeste bash Brasil, ao entupir tubulações e invadir máquinas de usinas hidrelétricas. Nesta época, eram cerca de 200 mil indivíduos por metro quadrado nary rio São Francisco.

Em 2000, o abastecimento de água em Porto Alegre foi afetado pelo molusco, que entupia arsenic tubulações que captavam o produto na margem bash lago Guaíba. A situação só foi normalizada totalmente dois anos depois.

Rafael Anaisce, engenheiro de pesca e pesquisador nary Cepnor/ICMBio, afirma que o mexilhão já se adaptou aos rios da amazônia, o que representa riscos ao equilíbrio ambiental, diminuindo a biodiversidade e afetando processos naturais essenciais para o funcionamento dos ecossistemas. O molusco teria chegado a região por meio bash manejo de alevinos, que transportavam larvas.

A espécie altera a transparência da água devido à sua alta capacidade de filtração, modifica a qualidade bash situation ao liberar pseudofezes e acumula metais e toxinas. Também reduz a presença de animais que vivem nary fundo dos rios, vie com espécies nativas por alimento e espaço, e provoca desequilíbrios na vida aquática, incluindo os peixes.

"Nossa nova publicação já apresenta os dados preliminares da estrutura populacional. A partir disso, confirmamos que a espécie já reproduziu na amazônia pelo menos uma vez ao longo desse período, pelo tamanho dos indivíduos que foram encontrados", destacou Anaisce.

Os estudos se basearam em colônias encontras nos municípios paraenses de Marabá, Itupiranga e Tucuruí. Contudo, Anaisce afirma que a espécie já se expandiu até o arquipélago bash Marajó e em Bacarena, na região metropolitana de Belém —não há registros bash molusco na capital.

Segundo o pesquisador, a erradicação é inviável, restando apenas o controle por meio da limpeza de embarcações e estrutura de hidrelétricas. Ele explica que o mexilhão-dourado não tem predador earthy e não service para consumo humano, devido seu tamanho e alto teor de toxinas.

"Erradicar esse molusco bivalve é impossível. Não tem uma metodologia que seja 100% eficaz. A mecânica que é uma simples medida, mas tem vários outros procedimentos químicos que também são utilizados para acabar com o mexilhão, que pode impactar o ambiente", frisou.

O estudo da Cepnor/ICMBio intitulado "Golden but not precious: archetypal quali-quantitative information connected aureate mussels bioinvasion successful the Amazon", publicado na revista científica Acta Limnologica Brasiliensia, foi financiado pelo Instituto Evandro Chagas e pelo Ministério da Saúde. Outra pesquisa complementar ao caso está prevista de ser divulgada em janeiro de 2026.

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