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Michelle Bolsonaro: a trajetória da ex-primeira dama

Michelle Bolsonaro: a trajetória da ex-primeira dama

Michelle de Paula Firmo Reinaldo Bolsonaro nasceu em Ceilândia (DF), em 22 de março de 1982. De origem humilde, estudou em escola pública e trabalhou como secretária parlamentar na Câmara dos Deputados entre 2004 e 2008

Ela conheceu Jair Bolsonaro na Câmara em 2007, quando ele era deputado. O casamento civil ocorreu em novembro de 2012 e o religioso, em 2013, celebrado pelo pastor Silas Malafaia

Evangélica fervorosa, frequentou a igreja de Silas Malafaia e depois a Igreja Batista Atitude. Sua fé influencia a imagem de Jair, servindo como ponte vital com o eleitorado cristão conservador

Na campanha de 2018, atuou nos bastidores controlando o acesso a Jair em casa e suavizando a imagem do "Capitão",. Em 1º de janeiro de 2019, quebrou o protocolo ao discursar em Libras na posse presidencial

Como primeira-dama (2019-2022), focou em causas sociais, doenças raras e na comunidade surda, evitando temas polêmicos. Manteve-se inicialmente discreta, mas sua influência política cresceu progressivamente

Na campanha de 2022, assumiu protagonismo nos palanques para diminuir a alta rejeição de Bolsonaro entre as mulheres. Com discursos religiosos, comparou a disputa a uma "guerra espiritual", consolidando-se como oradora

Em 2023, viu-se envolvida no escândalo das joias sauditas. Itens avaliados em R$ 16,5 milhões, supostamente presentes para ela, foram retidos pela Receita em outubro de 2021. Ela negou conhecimento sobre as joias

Assumiu a presidência do PL Mulher em março de 2023, com salário e agenda de viagens para filiar novas mulheres. Valdemar Costa Neto a vê como trunfo eleitoral, elogiando seu potencial de votos contra Lula

Em 2025, investigações da PF apontaram transferências suspeitas de R$ 2 milhões de Jair para sua conta antes de um depoimento, sugerindo tentativa de blindagem patrimonial, estratégia similar à usada por Eduardo Bolsonaro

Sua ascensão gerou atritos familiares. Em dezembro de 2025, os enteados Flávio, Eduardo e Carlos a criticaram publicamente, chamando-a de "autoritária" após ela atacar alianças políticas do PL no Ceará

Pesquisas Datafolha de 2025 indicam que Michelle supera os enteados em cenários contra Lula. Embora diga preferir ser primeira-dama, admitiu em setembro de 2025 ser candidata se for "vontade de Deus"

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