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“Michelle fica feliz, mas não é candidata no Paraná”, diz Valdemar

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Publicado 26.10.2023 12:58 Atualizado 26.10.2023 13:41

“Michelle fica feliz, mas não é candidata no Paraná”, diz Valdemar © Reuters. “Michelle fica feliz, mas não é candidata no Paraná”, diz Valdemar

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, disse que a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, fica “feliz“, mas que não será candidata ao Senado pelo Paraná. Com o início do processo que pode levar à cassação do atual senador pelo Estado Sergio Moro (União Brasil-PR), pesquisas mostram Michelle na liderança.

“Michelle outro dia comentou comigo, sem eu perguntar, que não tem interesse nesse negócio do Paraná. Está super dedicada ao PL Mulher. É claro que ela deve estar super feliz, mas ela teria esse prestígio em qualquer lugar do país. Já falei com o Paulo Martins, que é o candidato do partido“, disse Valdemar Costa Neto ao Poder360.

Michelle é presidente do PL Mulher. Segundo Valdemar, sua atuação levou à filiação de 50.000 mulheres ao partido. “É difícil de engajar esse público. Ela está fazendo um trabalho excelente. Reuniu todas as presidentes estaduais em Brasília e foi ovacionada em Belém“, disse.

Pesquisa do instituto Paraná Pesquisas, divulgada nesta 5ª feira (26.out.2023), mostrou Michelle na liderança em todos os cenários nos quais ela foi testada. Eis a íntegra da pesquisa (PDF – 609 kB) e os resultados:

Cenário 1:

  • Michelle Bolsonaro (PL) – 35,7%;
  • Alvaro Dias (Podemos) – 24,4%;
  • Gleisi Hoffmann (PT) – 16,2%;
  • Rosângela Moro (União Brasil) – 7,4%;
  • Ricardo Barros (PP) – 4,9%;
  • Sergio Sousa (MDB) – 1,5%;
  • não sabe/não respondeu – 3,7%;
  • nenhum/branco/nulo – 6,2%.

Cenário 2, sem Rosângela Moro:

  • Michelle Bolsonaro (PL) – 39,3%;
  • Alvaro Dias (Podemos) – 26%;
  • Gleisi Hoffmann (PT) – 16,5%;
  • Ricardo Barros (PP) – 5,3%;
  • Sergio Sousa (MDB) – 1,7%;
  • não sabe/não respondeu – 4,2%;
  • nenhum/branco/nulo – 6,9%.

Cenário 3, sem Rosângela Moro e Alvaro Dias:

  • Michelle Bolsonaro (PL) – 44,3%;
  • Gleisi Hoffmann (PT) – 21,8%;
  • Ricardo Barros (PP) – 11,5%;
  • Sergio Sousa (MDB) – 2,6%;
  • não sabe/não respondeu – 5,9%;
  • nenhum/branco/nulo – 13,8%.

Cenário 4:

  • Alvaro Dias (Podemos) – 29,8%;
  • Rosângela Moro (União Brasil) – 17,9%;
  • Gleisi Hoffmann (PT) – 16,1%;
  • Paulo Martins (PL-PR) – 11,3%
  • Ricardo Barros (PP) – 7%;
  • Sergio Sousa (MDB) – 1,7%;
  • não sabe/não respondeu – 4,8%;
  • nenhum/branco/nulo – 11,4%.

Cenário 5:

  • Alvaro Dias (Podemos) – 34,4%;
  • Gleisi Hoffmann (PT) – 16,7%;
  • Paulo Martins (PL-PR) – 14,3%
  • Ricardo Barros (PP) – 9,1%;
  • Sergio Sousa (MDB) – 2,1%;
  • não sabe/não respondeu – 5,8%;
  • nenhum/branco/nulo – 17,6%.

Cenário 6:

  • Gleisi Hoffmann (PT) – 22,3%;
  • Paulo Martins (PL-PR) – 18,8%
  • Ricardo Barros (PP) – 17,4%;
  • Sergio Sousa (MDB) – 3,5%;
  • não sabe/não respondeu – 8,6%;
  • nenhum/branco/nulo – 29,4%.

Transferência do domicílio

Em eleições normais, quem quiser ser candidato a um cargo em determinado local precisa ter domicílio eleitoral naquela região e filiação partidária por ao menos 6 meses antes da data do pleito.

Em eleições suplementares, fora de época, no entanto, há uma certa dilatação nesse prazo. Segundo o advogado especializado em direito eleitoral Alberto Rollo cabe ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) definir em uma resolução posterior à eventual cassação como seriam os prazos para esse pleito.

“Nessas resoluções específicas, o TRE costuma fazer resoluções com prazos menores. Pode ser 30 dias, 60 dias, 90 dias. Além disso, tem que provar vínculo com o Estado. É possível fazer a transferência caso haja interesse“, disse.

Sergio Moro, antes de ser candidato a senador por Paraná em 2022, tentou ser candidato por São Paulo. Em julgamento no TRE-SP, a sua transferência foi negada. Por isso, ele concorreu pelo seu Estado natal. Sua mulher, Rosângela Moro (União Brasil-SP), não sofreu as mesmas sanções. Ela foi eleita deputada federal pelo Estado.

Processo

O TRE-PR (Tribunal Regional Eleitoral do Paraná) marcou para 16 de novembro, às 13h, o depoimento do senador Sergio Moro (União Brasil) em processo que pode levar à cassação de seu mandato. Eis a íntegra da decisão (PDF – 377 kB).

Trata-se de duas ações: uma movida pelo PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, e outra, pela Federação Brasil da Esperança (PT, PC do B e PV), que elegeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em junho, o tribunal decidiu unir as ações.

Moro e seus suplentes no Senado, Luis Felipe Cunha e Ricardo Augusto Guerra, são acusados de abuso de poder econômico e político, e de uso indevido de meio de comunicação social durante as eleições de 2022.

Conforme determinado pelo desembargador Dartagnan Serpa Sá, relator do caso, a audiência deve ser realizada via videoconferência, mas “não há impedimento aos investigados de prestarem depoimento pessoal quando a isso se dispuserem”.

“A ausência à audiência ou a recusa em depor não poderão ser entendidas como confissão”, completou.

O desembargador também marcou, para 27 de outubro, o depoimento de testemunhas da defesa de Moro. O ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Novo-PR) e o diretor do Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo, estão listados.

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