Empresa disse que encontrou evidências após analisar documentos internos e padrões de uso do Ministério da Defesa de Israel e alegou que seus princípios impedem uso da tecnologia para facilitar a vigilância sobre civis.
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A Microsoft desativou um conjunto de serviços de computação em nuvem e de inteligência artificial usados por uma unidade do Ministério da Defesa de Israel (IMOD).
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A medida foi tomada após o jornal The Guardian apontar no início de agosto que as Forças de Defesa de Israel estavam usando o sistema Azure, da Microsoft, para "armazenar arquivos de chamadas telefônicas obtidas por meio de vigilância ampla ou em massa de civis em Gaza e na Cisjordânia".
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Em comunicado, a Microsoft disse que fez uma revisão com base em demonstrações financeiras, documentos internos, comunicações por e-mail e mensagens, entre outros registros.
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A empresa disse que a revisão ainda está em andamento, mas já encontrou evidências que apoiam as alegações da reportagem do Guardian, incluindo detalhes sobre o uso do armazenamento do Azure na Holanda e de serviços de IA pela unidade do ministério israelense.
Sede da Microsoft em Issy-les-Moulineaux, perto de Paris, na França, em 18 de abril de 2016 — Foto: REUTERS/Charles Platiau
A Microsoft informou nesta quinta-feira (25) que desativou um conjunto de serviços de computação em nuvem e de inteligência artificial usados por uma unidade do Ministério da Defesa de Israel (IMOD).
A medida foi tomada após o jornal The Guardian apontar no início de agosto que as Forças de Defesa de Israel estavam usando o sistema Azure, da Microsoft, para "armazenar arquivos de chamadas telefônicas obtidas por meio de vigilância ampla ou em massa de civis em Gaza e na Cisjordânia".
Em comunicado, a Microsoft disse que fez uma revisão com base em demonstrações financeiras, documentos internos, comunicações por e-mail e mensagens, entre outros registros. A análise não levou em conta dados privados da conta do Ministério de Defesa de Israel.
A empresa disse que a revisão ainda está em andamento, mas já encontrou evidências que apoiam as alegações da reportagem do Guardian, incluindo detalhes sobre o uso do armazenamento do Azure na Holanda e de serviços de IA pela unidade do ministério israelense.
"A Microsoft não é um governo nem um país. Somos uma empresa. Como toda empresa, decidimos quais produtos e serviços oferecer aos nossos clientes", disse Brad Smith, presidente da Microsoft.
Ainda segundo o comunicado, a Microsoft informou o Ministério de Defesa de Israel sobre a decisão de interromper parte das assinaturas e serviços do órgão. A empresa disse que a medida não vai impactar sua atuação no Oriente Médio.

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1 mês atrás
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