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Moraes determina perícia para avaliar necessidade de cirurgia de Bolsonaro

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou nesta quinta-feira (15) que a Polícia Federal faça, em 15 dias, uma perícia médica para avaliar a necessidade de intervenção cirúrgica no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Os advogados de Bolsonaro pediram na última terça-feira (9) autorização para que ele deixe a Superintendência da Polícia Federal de Brasília, onde está preso, para passar por novos procedimentos de saúde.

Segundo a defesa, o ex-presidente precisa de cirurgia para quadro de soluços e hérnia, o que demandaria internação imediata com duração de 5 a 7 dias.

Ao determinar a perícia, Moraes afirmou que Bolsonaro passou por exame médico-legal ao ser preso, em 22 de novembro, e que, na ocasião "não houve registro de qualquer condição médica que indicasse a necessidade de imediata intervenção cirúrgica".

"Nessa mesma data, determinei o recolhimento do preso na Superintendência Regional da Polícia Federal, no Distrito Federal, garantindo 'a disponibilização de atendimento médico em tempo integral ao réu Jair Messias Bolsonaro, em regime de plantão'. Desde aquele momento, não houve nenhuma notícia de situação médica emergencial ocorrida com Jair Messias Bolsonaro", acrescentou o ministro.

Ele disse ainda que os exames médicos apresentados pela defesa não são atuais, "sendo que o mais recente foi realizado há três meses, sem que à época os médicos tenham indicado necessidade de imediata intervenção cirúrgica".

No documento em que solicitou a cirurgia, os advogados voltaram a afirmar que o ex-presidente tem um quadro de saúde delicado e passa por um estado de confusão mental que resultou na tentativa de violação da tornozeleira eletrônica detectada pela Polícia Federal.

A defesa reiterou ainda na ocasião o pedido de concessão de prisão domiciliar humanitária.

"Conforme informado pelo médico responsável pelo tratamento do Peticionário, o ex-Presidente precisa passar por cirurgia tanto para tratamento do quadro de soluços, sequela das cirurgias já registrada nos presente autos, como em razão da piora do diagnóstico de hérnia inguinal unilateral, que também indica a necessidade de intervenção cirúrgica", afirmaram.

"De fato, todos os novos documentos médicos que recentemente aportaram aos autos revelam significativa piora do quadro de saúde do peticionário, que antes já demandava atenção", concluem.

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