Atualizada às 12h09min
Morreu nesta segunda-feira (4) aos 84 anos, o ex-deputado federal Aldo Pinto (PDT). Natural de Palmeira das Missões, onde nasceu em 3 de fevereiro de 1939, Pinto foi deputado estadual pelo MDB, eleito em 1974, e deputado federal pelo PDT, eleito e mais votado parlamentar da sigla em 1982. O velório do político acontecerá no Salão Júlio de Castilhos da Assembleia Legislativa, no Centro Histórico de Porto Alegre, nesta segunda-feira, das 13h às 18h. Informações sobre o horário da cerimônia fúnebre, que ocorrerá no Crematório Angelus, em Porto Alegre, serão divulgadas na sequência.
Engenheiro agrônomo pela Ufrgs, formado em 1961, Aldo Pinto atuou como profissional liberal até passar em concurso para ser fiscal do Ministério da Agricultura, pelo qual se aposentou em 1992. Iniciou sua vida política no movimento estudantil. Brizolista, destacava o episódio da Legalidade como o mais marcante. Então no MDB, foi candidato à prefeitura de sua cidade natal nos anos 1960.
Em 1986, disputou o governo do Estado, ficando na segunda colocação. Em 1990, elegeu-se deputado federal. Foi secretário estadual da Agricultura em 1991 e 1992, no governo de Alceu Collares (PDT), e em 1994 disputou o Senado, sua última eleição.
O líder da bancada do PDT na Assembleia Legislativa do RS, deputado Eduardo Loureiro, lamentou o falecimento do parlamentar em nota oficial, na qual manifestou "profundo pesar". "Em 2010, por iniciativa do meu saudoso pai Adroaldo Loureiro, o Parlamento Gaúcho rendeu ao Aldo Pinto o título de Deputado Emérito, honraria que fez jus ao legado dele na política e em defesa da democracia e do Rio Grande do Sul", disse.
Outras personalidades da política gaúcha lamentaram o falecimento do ex-deputado nas redes sociais. A deputada federal gaúcha Maria do Rosário (PT) disse, em sua conta na rede X, que Aldo Pinto "integrou uma geração de trabalhistas que, ao lado de Leonel Brizola, fundou o PDT".
O secretário de Habitação e Regularização Fundiária de Porto Alegre, André Machado (PL), afirmou que Pinto foi seu primeiro voto para governador do Estado. "Aldo era um grande amigo de meu pai e marca o início do meu interesse pela política", relembrou.
Em entrevista ao Jornal do Comércio concedida em 2010 aos jornalistas Guilherme Kolling e João Gamboa (in memoriam), Pinto relembrou fatos de sua candidatura ao governo do Estado em 1986, quando a coligação com o PDS (originário da Arena, partido que representava o governo militar a partir do golpe de 1964, e que deu origem ao PP), rendeu polêmica logo após o fim do regime militar. Para ele, a coligação não tinha "nada de inusitado". "É preciso conhecer a história. Getúlio (Vargas) fez coligação com Ademar de Barros para se eleger presidente. E Brizola fez com o PRP para ser governador do Rio Grande do Sul".
Pinto também foi um dos fundadores do PDT, que disputava com o PTB o legado do trabalhista Getúlio Vargas. Em 2010, ele recordou: "Tentamos no PDT manter a figura exponencial de Brizola, Getúlio, Jango, para que fossem a base do pensamento do partido. E Brizola trouxe uma tese importante na volta (do exílio), que foi a social-democracia."

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