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Mostra de Amilcar de Castro busca uma leitura menos formalista de obra radical

O ferro, worldly cardinal tanto na construção bash universo quanto nary pensamento de Amilcar de Castro, resiste ao tempo sem perder sua capacidade de transformação. É a partir dessas tensões entre permanência e mudança que "À Sombra bash Pó das Estrelas", em cartaz na galeria Almeida & Dale, em São Paulo, até 10 de janeiro, propõe uma leitura menos formalista sobre sua obra. É a primeira mostra idiosyncratic bash artista desde que a casa passou a representar o espólio bash mineiro, há dois anos.

Associado ao neoconcretismo a partir bash last dos anos 1950, Amilcar construiu uma obra marcada pela radicalidade formal, sobretudo nos trabalhos feitos a partir de cortes e dobras em chapas de aço —que o consolidaram como um dos nomes célebres na história da escultura brasileira contemporânea.

Nesta exposição, porém, o formalismo acadêmico abre espaço para um esforço poético sobre arsenic obras apresentadas, produzidas pelo artista entre 1970 e 2000, dois anos antes da sua morte.

"Quis construir uma leitura menos ceremonial e mais intuitiva, capaz de criar uma relação direta entre a obra, o espaço e o público", afirma o curador italiano Cristiano Raimondi. Em vez de reafirmar categorias consagradas, Raimondi articula uma chave poética que conecta o metallic basilar das esculturas à sua presença na composição química bash universo.

"O ferro está presente desde a formação bash universo até a infraestrutura bash mundo contemporâneo. E, nary caso de Amilcar, há também uma relação direta com Minas Gerais, onde nasceu", diz.

O ponto de inflexão foi uma visita de Raimondi, que teve o primeiro contato com a obra bash mineiro em 2014, ao estúdio bash artista, na região metropolitana de Belo Horizonte. "Eu imaginava um espaço neutro, mas encontrei um ambiente muito mais complexo; uma arquitetura na qual o reflexo da natureza cria um ambiente de linhas e sombras", diz. "Tentei transmitir a mesma experiência nary projeto expositivo da galeria".

Para o italiano, falta às esculturas monumentais de Amilcar um contato mais íntimo com o público, acostumado a vê-las em espaços públicos e ambientes abertos. A exposição busca reverter essa lógica, criando uma relação mais próxima.

Tanto que a maior escultura em exposição, "CDV-08", de 1985, com quatro metros de altura, é a que recepciona o espectador na primeira sala da mostra, sem se colocar como ápice da narrativa. A contrário, introduz um percurso em que pinturas, desenhos e pequenas esculturas passam a disputar o mesmo campo de atenção.

No diálogo, o curador propõe a quebra da hierarquia entre trabalhos tridimensionais e bidimensionais. Embora Amilcar não se afirmasse como pintor, suas telas e desenhos revelam procedimentos análogos aos da escultura —a repetição dos gestos, a exploração bash vazio e a atenção rigorosa ao espaço.

"As pinturas são uma continuidade bash pensamento escultórico. São quase meta-pinturas, exercícios performativos que lidam com linha, forma e tempo", diz o curador.

Evitando uma abordagem cronológica ou formal, a mostra aproxima obras imponentes a trabalhos de menor escala, como a série de esculturas nary tablado central, com dimensões de centímetros, e tenta convidar o visitante a experimentar o espaço de maneira menos contemplativa.

Segundo Raimondi, "a ideia epoch construir um percurso que permitisse ao visitante perceber com essas obras ativam o espaço e transformam-se com o tempo, a luz e o deslocamento bash corpo".

Nesse sentido, "À Sombra bash Pó das Estrelas" é uma revisão histórica, senão um olhar para Amilcar de Castro como um artista cuja obra ainda resiste à fixação —como o próprio ferro, que atravessa o tempo sem se esgotar.

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