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Motorola Razr 60 Ultra: vale a pena comprar o flip mais poderoso do Brasil?

O Motorola Razr 60 Ultra 5G é um celular dobrável que combina design sofisticado, tecnologia de ponta e alto desempenho. Não à toa, o smartphone foi eleito o melhor celular topo de linha pelo júri popular no Prêmio Melhores do Ano do TechTudo. Lançado no Brasil em maio, o modelo conta com câmera dupla de 50 megapixels (MP), memória RAM de 16 GB e bateria 4.700 mAh, sendo o principal concorrente da linha Galaxy Z Flip, da Samsung.

Uso celulares dobráveis há mais de três anos e virei fã do formato flip. Hoje tenho um Galaxy Flip 7 e não pretendo voltar aos modelos tradicionais. Com essa bagagem, decidi testar o Motorola Razr 60 Ultra. Passei cerca de um mês com ele como aparelho secundário, mantendo o Flip 7 como principal. Embora o Razr 60 Ultra seja o dobrável mais poderoso do Brasil, com câmeras de alta qualidade e bateria robusta, não pretendo trocá-lo pelo meu. Quer saber o por quê? A seguir, explico os motivos e compartilho minhas impressões sobre o Motorola Razr 60 Ultra.

O MELHOR CELULAR DE 2025? — Review Motorola Razr 60 Ultra

Design elegante, com toda praticidade de um dobrável ⭐⭐⭐⭐⭐
Tela de alta qualidade com taxa de atualização de 165 Hz ⭐⭐⭐⭐⭐
Câmera dupla versátil e variedade de recursos ⭐⭐⭐⭐
Desempenho de ponta com processador Snapdragon 8 Elite ⭐⭐⭐⭐⭐
Bateria para o dia inteiro e carregamento rápido ⭐⭐⭐⭐⭐
Android 15 com Moto AI ⭐⭐⭐
Motorola Razr 60 Ultra vale a pena?

O Razr 60 Ultra 5G tem acabamento refinado e oferece resistência, com dobradiça de titânio reforçada, que é 4x mais resistente que o aço cirúrgico e projetada para minimizar a entrada de poeira. Além disso, ambas as telas têm vidro Gorilla Glass Ceramic. Aliás, este foi o primeiro celular dobrável com essa tecnologia na tela externa, prometendo um desempenho 10x melhor em caso de queda. Com classificação IP48, o Motorola Razr 60 Ultra suporta imersão máxima em 1,5 metro de profundidade por até 30 minutos em água doce.

Para quem nunca teve um celular dobrável, esse visual pode gerar um certo estranhamento e uma aparência de fragilidade. Mas, ao longo dos anos, as fabricantes investiram em engenharia e melhoraram muito os aparelhos nesse aspecto. Não cheguei a deixar o Razr cair no chão durante os testes, mas, como usuária de celular dobrável há anos, posso falar que meus aparelhos já caíram muito por aí, tanto abertos como fechados, e nunca tive problemas por causa disso.

É lógico que a fabricante sugere alguns cuidados específicos, como não remover a película interna que já vem no celular ou não fechar o aparelho com alguma coisa dentro. E eu recomendo, sim, o uso de uma capinha, porque dá uma segurança extra. Mas você não precisa ter uma preocupação muito maior em relação ao smartphone só porque ele é dobrável. Quis fazer um parêntese para compartilhar isso como uma forma de tranquilizar quem tem vontade de comprar um modelo de flip, mas ainda não se sente seguro, porque acha que vai quebrar o celular facilmente.

Eu só vejo vantagens em ter um smartphone dobrável, e com o Motorola Razr 60 Ultra não foi diferente. Acho muito prático ter um aparelho pequeno. Ele cabe em qualquer bolso ou bolsa e é muito simples de manusear. Esse visual compacto me conquistou muito, e é por isso que não me vejo voltando a usar um celular de barra.

Nesse sentido, a experiência do Motorola é muito parecida com a que eu tenho no Samsung. A tela externa oferece diversas possibilidades de uso sem precisar abrir o smartphone (vou falar mais sobre adiante), e isso me agrada muito nos modelos de flip. Com peso de 200 gramas, o Razr 60 Ultra 5G tem dimensões de 171,48 x 73,99 x 7,09 mm quando aberto e 88,12 x 73,99 x 15,69 mm fechado. A ergonomia é muito boa, em ambas as posições, sendo um aparelho leve e confortável para segurar.

Em relação ao visual, o único ponto que me incomodou no Razr 60 Ultra foi o acabamento em Alcantara, um tecido de alto luxo italiano que lembra a camurça. Achei feia a estética com esse tecido atrás, principalmente porque ele não ocupa a traseira inteira. Além disso, o material tem facilidade para sujar. Durante os testes, em um dia de praia com o celular, a parte de trás ficou cheia de areia. Não foi difícil de limpar, mas é algo que vejo como dispensável.

O Motorola Razr 60 Ultra pode ser encontrado na versão com a traseira madeira legítima e também na cor vermelha. Visualmente falando, esses modelos chamam bem mais a minha atenção.

As telas do Razr 60 Ultra são impressionantes. O smartphone tem display principal de 7 polegadas, com painel pOLED e HDR10+, resolução Super HD (1224 x 2992 pixels) e brilho de até 4.500 nits. Com uma ficha técnica tão potente, o aparelho entrega exatamente o que promete: tela de excelente qualidade, seja para assistir a vídeos, navegar nas redes sociais ou jogar. O brilho da tela é bem alto, e não tive nenhum problema para usar o celular, mesmo sob forte luz solar.

Um ponto que vale ressaltar, e que já foi motivo de críticas no início da era dos telefones dobráveis, é o vinco, bem na parte onde o aparelho dobra. No Razr 60 Ultra, esse vinco é bem discreto, quase imperceptível, e não atrapalha em nada a experiência com o aparelho.

Já a tela externa do smartphone tem 4 polegadas, com painel pOLED e resolução FHD+ (1080 x 1272 pixels). Ela ocupa praticamente toda a parte frontal do aparelho quando fechado, com espaço apenas para o conjunto de câmera dupla e uma leve borda.

Esta, aliás, é uma das características que mais me atraem nos modelos flip. Apesar de ser uma tela pequena, você consegue executar diversas ações sem precisar abrir o celular: controlar o Spotify, responder mensagens no WhatsApp, tirar dúvidas com o Gemini e fazer ajustes nas configurações, entre outras ações. Na hora de fotografar, inclusive, é possível usar a tela externa para pré-visualizar as fotos.

Algo que curti muito foram os jogos que já vêm no próprio celular, como 99 Balls 3D, Catch Moto Moo e Perfect Piano. Leves e divertidos, são uma ótima opção para passar o tempo e te distrair enquanto você espera em uma fila, por exemplo. Todos eles são acessíveis pelo display frontal, e a jogabilidade na tela pequena é ótima. Dá para jogar com uma mão só e é um ótimo passatempo. Obviamente, se você curte games mais complexos, a melhor opção é abrir o celular e aproveitar a telona de 7 polegadas.

Um grande diferencial de ambos os displays é a taxa de atualização de 165 Hz, superior ao padrão de 120 Hz presente na maioria dos aparelhos topo de linha. Com isso, a tela do Razr 60 Ultra proporciona fluidez visual e transições suaves na rolagem de conteúdos. Quando no modo automático, o próprio celular define a taxa de atualização mais adequada para cada conteúdo, o que ajuda a economizar bateria. Além disso, o dispositivo recebeu a certificação Pantone Validated Colors, que garante cores precisas, vibrantes e fiéis à realidade.

Câmera dupla versátil e variedade de recursos ⭐⭐⭐⭐

O Motorola Razr 60 Ultra tem um conjunto duplo de 50 MP na traseira. Além da câmera principal, o celular traz uma lente híbrida (ultrawide e macro), que oferece mais versatilidade. Na prática, o aparelho tira ótimas fotos, com alta qualidade e bom contraste, tanto durante o dia como à noite. Ele ainda conta com Ultra HDR, que garante imagens com até 5x mais detalhes e cores vibrantes. Para completar, a inteligência artificial Moto AI ajuda a equilibrar as fotos, oferecendo mais detalhes em áreas claras e escuras.

O smartphone também promete fotos rápidas sem borrões, mesmo se o objeto estiver em movimento com o recurso Action Shot. Nesse sentido, ele me surpreendeu muito. A foto abaixo foi tirada de um carro em movimento, com zoom digital de 5x, e ainda assim impressiona pela qualidade e nível de detalhes.

Um destaque dos celulares dobráveis é justamente a possibilidade de usar o aparelho dobrado para tirar selfies com o conjunto de câmeras principal. Assim, você usa a tela frontal para ter uma prévia das fotos e aproveita o conjunto duplo, que tem maior qualidade. Aqui vale um adendo: é possível configurar o tamanho da foto para o que você preferir, como 3:4 ou 9:16. As selfies tiradas com a câmera principal que estão no formato quadrado 1:1 foram por puro esquecimento meu.

Selfies tiradas com o Motorola Razr 60 Ultra

Aline Barbieri/TechTudo

Selfie com câmera principal? Sim. Formato 1:1 por engano? Também.

O aparelho ainda oferece diversos recursos de câmera que tiram proveito do design dobrável. É possível, por exemplo, apoiar o celular como um tripé e usar a tela externa para pré-visualizar o resultado, ou segurar o smartphone dobrado, como se fosse uma filmadora, para gravar vídeos. Está aí mais um motivo que me faz gostar tanto de celulares dobráveis.

Apesar de não ter uma lente teleobjetiva, o Razr 60 Ultra oferece zoom digital de até 30x. Nessa situação, as fotos perdem a qualidade, mas usando o zoom até 10x o resultado é muito bom, como é possível ver nas fotos abaixo.

Fotos tiradas com o zoom do Motorola Razr 60 Ultra

Aline Barbieri/TechTudo

3 fotos

Aline Barbieri/TechTudo

Dobrável que vira tripé e até filmadora: o Razr 60 Ultra brilha (mesmo sem telefoto)

A câmera frontal do Motorola Razr 60 Ultra também tem resolução de 50 MP. As selfies são ótimas, nítidas e com cores vivas, mas essa câmera se torna praticamente inútil e provavelmente vai ser pouco usada. Falo com a vivência de quem usa celular dobrável há anos: a experiência com a câmera traseira é tão boa, e a possibilidade de tirar selfies com o celular dobrado é tão incrível, que você simplesmente se esquece da câmera frontal. Não tenha uma vez que eu não tire uma selfie usando o conjunto principal.

Falando de vídeos, o Razr 60 Ultra grava em 8K UHD (30 fps), Ultra HD 4K (60 fps) e Full HD (60 fps) com a traseira. Na câmera frontal, a captura de vídeo é Ultra HD 4K (60 fps) ou Full HD (60 fps). O aparelho ainda conta com tecnologia Dolby Vision, que promete registros em alta qualidade. De fato, os vídeos feitos pelo smartphone são ótimos, mas o que mais me surpreendeu foi a estabilidade. O aparelho oferece estabilização avançada com o uso da inteligência artificial Moto AI, que evita vídeos tremidos, mesmo em movimento rápido.

No entanto, falando de smartphones dobráveis do tipo flip, que têm tamanho menor e conjunto com apenas duas câmeras traseiras, o Motorola Razr 60 Ultra é, sim, uma excelente opção. Arrisco a dizer, inclusive, que a câmera é levemente superior à do Flip 7.

Fotos tiradas com o Motorola Razr 60 Ultra

Aline Barbieri/TechTudo

15 fotos

Aline Barbieri/TechTudo

Celular traz conjunto duplo de 50 MP com lente principal e híbrida, entregando boas fotos tanto durante o dia como à noite.

Na época do lançamento do Razr Ultra 60, a Motorola apresentou o smartphone como o dobrável mais poderoso do mundo. O aparelho vem com processador Snapdragon 8 Elite , com litografia de 3 nanômetros, uma das menores do mercado. Ele se destaca pelo alto desempenho, ótima eficiência energética, recursos de Inteligência Artificial e otimizações para jogos. Ou seja, é possível esperar uma performance excelente em diferentes tipos de atividades, inclusive jogos pesados.

O excelente processador trabalha em conjunto com 16 GB de memória RAM, quantidade mais que suficiente para lidar com diferentes tarefas simultâneas. O Razr 60 Ultra ainda oferece o RAM Boost, recurso de otimização que expande a memória RAM utilizando parte do armazenamento interno. Assim, o smartphone pode atingir até 32 GB de RAM, melhorando a performance durante multitarefas.

Estou longe de ser gamer, não jogo nada no meu dia a dia e joguei bem pouco no Motorola Razr 60 Ultra — apenas os joguinhos que já vêm no celular e citei mais acima. Nesses casos, a experiência foi ótima, sem travamentos ou lentidões. De qualquer forma, podemos esperar esse mesmo comportamento ao rodar games pesados, considerando a potência do processador e a quantidade de memória RAM.

Por fim, em relação ao armazenamento, o smartphone está disponível apenas em versão com 1 TB e não preciso nem dizer que essa capacidade é mais do que suficiente para todos os usuários. Dá para armazenar uma infinidade de arquivos e aplicativos.

Bateria nem sempre é o forte dos celulares dobráveis. Por serem aparelhos menores, esses smartphones não comportam uma bateria muito grande, mas a Motorola conseguiu aumentar a capacidade do Razr em 700 mAh nesta geração. O celular oferece 4.700 mAh e vem com carregador TurboPower de 68W na caixa — um diferencial em relação ao Z Flip 7, por exemplo.

Eu não tenho um perfil heavy user, que passa muito tempo no celular. Então, no geral, consigo perfeitamente chegar ao final do dia com bateria. Com o Motorola Razr 60 Ultra não foi diferente. A marca promete mais de 36 horas de bateria e eu, de fato, consegui atingir esse tempo, considerando um uso misto, alternando com momentos em espera.

Como falei, usei o Razr 60 Ultra 5G como celular secundário. Durante o período de testes, mantive o Flip 7 para ligações e aplicativos de banco, principalmente. O Razr ficou para acessar as redes sociais, ouvir música durante algumas horas no dia, assistir à Netflix no transporte, fotografias casuais do dia a dia e para os joguinhos da tela frontal em momentos de tédio.

É um uso bem balanceado e que me permitiu um consumo equilibrado da bateria. Tenho o costume de sair de casa com o celular carregado, e sempre chegava à noite com cerca de 40% de energia. Dava para usar durante quase todo o dia seguinte com a mesma carga. Inclusive, percebi uma duração maior da carga do que no meu Z Flip 7, que costuma chegar ao final do dia com menos de 30%.

Em relação ao tempo de carregamento, o aparelho leva cerca de uma hora para atingir os 100% com o carregador turbo que vem na caixa. Além disso, o Motorola Razr 60 Ultra oferece carregamento sem fio de 30 W (é necessário comprar a base carregadora separadamente) e carregamento reverso, por meio do qual consegue ceder carga para dispositivos compatíveis que têm tecnologia de carregamento sem fio.

O Motorola Razr 60 Ultra roda Android 15 de fábrica, com a interface personalizada da fabricante, chamada Hello UI. Esse é o ponto mais sensível para mim e o único que não me faria trocar o Flip pelo Razr. Mas faço questão de registrar que é algo muito pessoal, por uma questão de costume mesmo. Tendo a achar a usabilidade da One UI, interface da Samsung, melhor — e isso não é de hoje. Ao longo da vida, já tive smartphones da Samsung, Xiaomi e Motorola, e o Android da Motorola nunca me agradou. Acho a interface feia e pouco intuitiva.

Dando um exemplo da minha experiência, eu tive uma dificuldade gigantesca para encontrar o botão que dá acesso às configurações do celular. Quando você rola a barra de notificações, ele fica lá na embaixo, no canto inferior direito. Mas eu levei muito tempo para achar, porque estou acostumada com o mesmo botão na parte superior da tela. Outro exemplo que parece bobo é que eu sinto muita falta de uma galeria de imagens que não seja o Google Fotos.

De qualquer forma, preciso reconhecer os pontos positivos em relação aos recursos do Motorola Razr 60 Ultra. O celular tem um botão na lateral que aciona o assistente Moto AI. É possível usá-lo para tirar dúvidas rápidas, conferir resumos das notificações, reconhecer textos pela câmera e traduzir ou gravar e resumir conteúdos, por exemplo. É um ótimo recurso, que facilita o uso do smartphone do dia a dia.

Por fim, como um contraponto pelas minhas reclamações com o sistema operacional, trago a opinião de um amigo, o Wallace Carvalho, que tem um celular Samsung, mas prefere justamente o SO da Motorola por ser mais fluido.

“O sistema é mais limpo e mais fluido. Foi algo que eu me acostumei e passei a gostar muito na experiência com a Motorola."

Além disso, o Razr 60 Ultra conta com o Smart Connect, a evolução do Ready For, que unifica diversos dispositivos, como TVs, computadores e tablets. A Motorola também manteve seus já tradicionais atalhos por gestos físicos, como sacudir o celular para ligar a lanterna e girar o pulso para abrir a câmera. Esses são dois pontos que o Wallace também elogia:

“A possibilidade de personalizar muito os atalhos é ótima. Eu costumava brincar que eram atalhos que só eu tinha. Também gostava muito do modo desktop deles, que não substitui o computador, obviamente, mas é bem próximo e ajuda muito em momentos de emergência”.

Reforço que a opinião sobre o sistema é extremamente pessoal e não muda em nada o excelente desempenho que o celular entrega. Seria injusta se dissesse que a compra não vale a pena apenas por conta disso.

Motorola Razr 60 Ultra vale a pena?

No Brasil, atualmente, temos apenas a Samsung e a Motorola vendendo celulares dobráveis no estilo flip. Sou usuária do modelo da sul-coreana desde o Galaxy Flip 4, lançado em 2022. Tive todas as gerações desde então e atualmente tenho um Galaxy Flip 7, encontrado no varejo online por cerca de R$ 5.600 na versão de 256 GB.

Principal concorrente do Flip 7, o Razr 60 Ultra foi lançado em maio deste ano por R$ 9.999, mas já aparece por R$ 7.999 na loja oficial da Motorola, mesmo preço praticado no varejo online. Vale ressaltar que estamos falando de um aparelho premium, com ficha técnica de ponta, portanto, o preço alto é esperado.

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Olhando para a ficha técnica, o Motorola Razr 60 Ultra é melhor do que o Galaxy Flip 7 em vários aspectos, como tela, câmera, memória RAM e bateria, o que justifica o preço mais alto. Na prática, durante meu período de testes, não senti uma grande diferença na experiência de um para o outro. Por exemplo, ambos oferecem tela de alta qualidade e ótimas câmeras, tanto durante o dia como à noite. Arrisco a dizer que a câmera do Razr é levemente superior, mas nada que deixe o Flip na desvantagem.

Vale considerar que foi um período curto de uso do Razr e que, como já falei, meu perfil de usuário é mais básico. Eu não jogo no celular e não executo tarefas pesadas, então é bem raro eu ter problemas de desempenho, por exemplo. Para pessoas que fazem um uso mais intenso do smartphone, o Razr tende a ser a melhor opção, já que traz um chipset poderoso da Qualcomm e 16 GB de RAM. Além disso, a bateria tem longa duração e oferece carregamento rápido de 68W, não visto no Z Flip 7.

Para mim, o ponto mais sensível é o sistema operacional. Apesar de ambos serem baseados no Android, estou muito acostumada à interface One UI, e esse é o único motivo pelo qual eu não trocaria o meu Flip 7 pelo Razr 60 Ultra. Mas, novamente, trata-se de uma opinião extremamente pessoal e que não desmerece em nada a excelente ficha técnica do celular.

Muito pelo contrário: apesar da minha queixa em relação ao sistema, considero o Motorola Razr 60 Ultra 5G o melhor celular dobrável entre os modelos de Flip à venda no Brasil. Minha opinião, inclusive, vai ao encontro da do júri popular do Prêmio Melhores do Ano 2025 do TechTudo. O público que votou elegeu o aparelho como o melhor celular topo de linha.

Se você quer alto desempenho, câmeras de ótima qualidade para fotos nítidas e estáveis em diferentes contextos, bateria de longa duração em um design dobrável e compacto, e está disposto a pagar por isso, vale a pena comprar o Razr 60 Ultra. Certamente não vai se arrepender.

Nota final: 4,5 estrelas ⭐

Nota de transparência: o TechTudo mantém uma parceria comercial com lojas parceiras. Ao clicar no link da varejista, o TechTudo pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação. Os preços mencionados podem sofrer variação e a disponibilidade dos produtos está sujeita aos estoques. Os valores indicados no texto são referentes ao mês de novembro de 2025.