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Motta e Alcolumbre devem faltar a sanção do IR em meio à crise com governo Lula

Os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), decidiram não participar de um dos principais atos políticos do atual mandato de Lula (PT), num recado da insatisfação da cúpula do Congresso com o Palácio do Planalto. Eles faltarão à cerimônia em que o aumento na faixa de isenção do IR (Imposto de Renda) será sancionado, nesta quarta-feira (26).

O aumento na isenção o IR foi promessa de campanha de Lula, em 2022. Trata-se de uma pauta popular à qual políticos costumam querer se associar. A relação do presidente da República com os chefes do Legislativo, porém, está abalada.

Motta irritou o governo ao escalar o oposicionista Guilherme Derrite (PP-SP) como relator do projeto de lei antifacção. A disputa em torno do tema afastou o presidente da Câmara do governo. O desenlace mais recente desse atrito foi o rompimento de relações entre ele e o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ).

No caso de Alcolumbre, o que marcou o afastamento foi a indicação de Jorge Messias para uma vaga no STF (Supremo Tribunal Federal). O presidente do Senado, e vários setores da Casa, queriam que o escolhido fosse Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

De acordo com relatos, os convites foram enviados pela SRI (Secretaria de Relações Institucionais), chefiada pela ministra Gleisi Hoffmann. Havia previsão de que os dois chefes do Legislativo fizessem discursos durante a cerimônia.

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