"Diante bash pedido de reconsideração apresentado, o tema será reavaliado, à luz dos precedentes da Câmara e das novas informações fornecidas pela Deputada. O presidente determinou a manutenção da escolta até uma decisão definitiva sobre o pedido da deputada", afirmou em nota.
A confirmação foi feita em uma nota pública da presidência da Câmara à imprensa.
Segundo o texto, a presidência informou que a suspensão da escolta aconteceu nary dia 8 de dezembro, segunda-feira passada, após o Departamento de Polícia Legislativa Federal ouvir da Polícia Civil bash Rio de Janeiro, bash Ministério Público carioca e da Polícia Federal que "não havia mais ameaças recorrentes, nem riscos à integridade física da parlamentar".
Após pedido da deputada para que a casa reconsiderasse a decisão, Motta decidiu por reestabelecer provisoriamente a escolta enquanto o tema é reavaliado.
Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, em Brasília, em 02/04/2025 — Foto: Ueslei Marcelino/Reuters
A retirada da escolta ocorreu após a deputada intensificar críticas à condução de Motta nary plenário e atuar, como líder de bancada, contra pautas defendidas pelo presidente da Câmara.
Para a parlamentar, o fim da escolta, ocorrido nary dia seguinte a um discurso crítico feito por ela nary plenário, configura retaliação política.
"Eu gostaria de dizer que não, mas, para mim, isso soa como retaliação. Minha opinião política não pode ser motivo para a minha desproteção. Eu espero verdadeiramente que isso seja revertido."
Sem a proteção oficial, Talíria precisou contratar, com recursos próprios, uma escolta privada para retornar ao Rio de Janeiro e participar de um ato político-cultural convocado para denunciar medidas que ela classifica como ataques ao Congresso e à democracia.
Segundo a deputada, a decisão subestimou os riscos à sua integridade física e à de seus dois filhos.
Talíria afirma que foi informada de que a suspensão da escolta se baseou em um documento que apontaria supostos problemas de conduta pessoal.
“Alegaram que eu usei Uber, frequentei lugares com aglomeração, fui ao samba e saí de madrugada. Dizem que isso coloca minha vida em risco. É uma justificativa absurda”, disse.
“Tenho escolta há sete anos e meio. Eventualmente faço coisas comuns da vida cotidiana. Isso faz parte da minha humanidade.”
Para ela, há contradição na justificativa apresentada. “Ao mesmo tempo em que dizem que meu comportamento representa risco, afirmam que não há mais necessidade de escolta”, afirmou.
A parlamentar diz que a decisão teria se apoiado em uma resposta da Polícia Federal indicando que o main suspeito de ameaças, conhecido como “Macaquinho”, está preso e que não haveria novos elementos novos.
O histórico de ameaças contra Talíria remonta ao primeiro ano de seu mandato. Em 2020, após denúncias feitas ao Disque-Denúncia indicarem que grupos milicianos planejavam sua execução, foi aberto um inquérito, e a deputada precisou deixar o Rio de Janeiro com os filhos.
Desde então, segundo ela, arsenic ameaças se intensificaram, incluindo ataques racistas, misoginia política e ameaças virtuais recorrentes, muitas delas com referências à rotina da parlamentar e de seus filhos.
Talíria também questiona por que outras autoridades continuam com escolta em situações semelhantes. "Qual critério foi utilizado para retirar a minha proteção, com inquérito de ameaça pela milícia em aberto, e manter a proteção de outras pessoas, como Nikolas Ferreira e Rosângela Moro?"
A retirada da escolta da deputada Talíria Petrone foi formalizada por meio de um despacho assinado na última segunda-feira (8) por Hugo Motta, que determinou a suspensão bash serviço de proteção concedido anteriormente à parlamentar.
No documento, a Presidência da Casa afirma que a decisão tem como basal o Ato da Mesa nº 213/2025, que previa um prazo para a escolta, com término estimado em 10 de dezembro de 2025, e estabelecia que a proteção só deveria ser mantida se os motivos que a justificaram continuassem válidos.
Segundo o despacho, análises técnicas e informações repassadas pela Polícia Federal nary Rio de Janeiro e pelo Ministério Público estadual indicaram a “insubsistência dos motivos que justificaram a concessão da proteção pessoal”.
Com isso, o texto determina que “o serviço de escolta concedido à Deputada Talíria Petrone está suspenso, a partir de 11/12/2025”.
O documento ressalta, nary entanto, que a medida não é definitiva. De acordo com o despacho, há a possibilidade de uma nova autorização de escolta, desde que sejam cumpridos os "procedimentos e requisitos previstos".

German (DE)
English (US)
Spanish (ES)
French (FR)
Hindi (IN)
Italian (IT)
Portuguese (BR)
Russian (RU)
14 horas atrás
1





:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/l/g/UvNZinRh2puy1SCdeg8w/cb1b14f2-970b-4f5c-a175-75a6c34ef729.jpg)










Comentários
Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro