Valor exportado em máquinas e equipamentos oscilou. As exportações de máquinas e equipamentos brasileiros atingiram US$ 1,262 bilhão em agosto, mostrando uma queda de 0,5% em relação ao mês anterior (julho), segundo a agência Estadão. Já em setembro somou US$ 1,325 bilhão, com crescimento de 5,1% frente a agosto, enquanto em outubro, as exportações totalizaram US$ 1,26 bilhão, total considerado "estável" na comparação com setembro.
Porém, valor exportado neste ano é maior em relação ao ano passado. As exportações em agosto deste ano registraram aumento de 33,6% na comparação com o mesmo mês de 2024. Já em setembro de 2025 houve crescimento de 1,8% e, em outubro deste ano, de 33,6% em relação aos mesmos meses do ano passado.
Aquisições de máquinas e equipamentos brasileiros pelos EUA recuaram 31,6% em outubro deste ano em comparação ao mês anterior. Em setembro, a queda foi de 10%. "Os sinais de enfraquecimento já eram claros: em setembro, praticamente todos os segmentos, com exceção de máquinas para logística e construção civil, apresentavam quedas superiores a 20%. Em outubro, o cenário se deteriorou ainda mais. A contração atingiu praticamente todos os principais grupos exportadores, levando o setor a uma queda de 31,6% frente a setembro e de 42,5% em relação a outubro de 2024. Até mesmo o segmento de máquinas para logística e construção civil, que vinha sustentando as vendas, sofreu forte reversão, com retração de 54,3% sobre o mês anterior e de 48,3% em relação ao mesmo mês do ano passado", observa o presidente executivo da Abimaq, José Velloso.
Estados Unidos respondiam até agosto de 2025 por mais de 25% das exportações brasileiras de máquinas e equipamentos. Porém, percentual baixou para 13%. "O resultado evidencia uma perda acelerada de mercado e um quadro cada vez mais desfavorável para o setor exportador brasileiro", observa Velloso.
Setor calçadista tem dado descontos para clientes dos EUA, o que refletiu nas exportações. De janeiro a outubro de 2025, foram exportados 87,3 milhões de pares de calçados pelo Brasil, o que representou aumento de 7,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Por outro lado, a venda de calçados para outros países geraram US$ 819,4 milhões — queda de 1% no valor na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados são da Abicalçados (Associação Brasileira das Indústrias de Calçados).
As empresas, para não perderem os seus clientes ou para não terem cancelamento de pedidos, estão concedendo descontos, o que se reflete em um preço médio mais baixo e em perda de rentabilidade. Haroldo Ferreira, presidente-executivo da Abicalçados

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