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Movimentação raríssima dos planetas poderá ser vista a olho nu no Brasil

O fenômeno é considerado raro. Para acontecer, Costa explica, é necessário que todos os planetas — que possuem velocidades diferentes — consigam se posicionar em sua respectiva órbita a ponto de estarem em uma mesma linha. "É difícil que ocorra essa coincidência", afirma o especialista.

Refutando alguns mitos, o professor afirma que o alinhamento não altera em nada o que acontece na Terra. A força das marés, diz, é exercida pela Lua e pelo Sol. "Os planetas estão a distâncias muito, muito grandes e é absolutamente impossível que ocorram influências gravitacionais dos planetas sobre a Terra", ressalta. "Não tem influência nenhuma, é apenas um belo espetáculo para se admirar".

Como ver os planetas alinhados?

Conforme Costa, não é necessário equipamentos, como lunetas ou binóculos — embora eles facilitem. Mas, basta procurar um lugar que o horizonte oeste esteja desimpedido, sem prédios e árvores, que não tenha morros e em uma noite limpa, sem nuvens. "Minha sugestão para um observador leigo é sempre começar por Vênus. Ele é o objeto mais brilhante do céu, exceto o Sol e a Lua", orienta.

Para identificar os planetas, preste atenção nas sutis diferenças que você verá no céu. Venus é o mais brilhante de todos, e Júpiter é o próximo na luminosidade. Ambos ainda são visíveis quando o sol está prestes a se esconder.

Marte, por sua vez, é avermelhado e Saturno, amarelado. Ambos brilham com intensidade semelhante. Encontrar Mercúrio é sempre o maior desafio porque é o menor planeta e pode se esconder facilmente.

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