A polícia do estado de Victoria informou ter feito buscas na casa da mulher com a ajuda de cachorros treinados para farejar pequenos equipamentos eletrônicos, tais como USBs e SIM Cards, que são fáceis de esconder.
"A prisão de hoje é apenas o próximo passo no que tem sido considerada uma complexa e minuciosa investigação por parte dos detetives do esquadrão de homicídios, e que ainda não acabou", afirmou o detetive responsável pela investigação, Dean Thomas, em entrevista a jornalistas nesta quinta-feira.
A polícia ainda vai interrogar a mulher. O nome dela não foi revelado.
Don Patterson, sua esposa, Gail e sua irmã, Heather Wilkinson, ficaram doentes e morreram após um almoço feito em 29 de julho em Leongatha, uma pequena cidade rural, a cerca de 135 quilômetros do sudeste de Melbourne.
Um quarto homem, marido de Wilkinson, Ian, que era pastor em uma cidade vizinha, também chegou a ficar doente, mas recebeu alta do hospital em setembro.
A emissora local ABC reportou que a mulher havia dito à polícia que não tinha a intenção de envenenar seus convidados, e que também havia sido hospitalizada após o incidente.
O caso teve grande repercussão na Austrália. As mortes por consumo de cogumelos são relativamente raras no país — que possui várias espécies desses fungos, incluindo aqueles do tipo "death cap", que são cogumelos perigosos e venenosos o suficiente para matar uma pessoa.
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