Musk pode deixar Tesla se bônus de R$ 5 trilhões for negado, diz presidente

Denholm afirmou que o pacote é essencial para reter e motivar Musk a continuar à frente da companhia pelos próximos sete anos e meio. Segundo ela, a liderança do bilionário é "crítica" para que a Tesla mantenha vantagem competitiva e alcance seus objetivos de inovação global.

O que está em jogo

O pacote proposto para Musk seria o maior plano de remuneração corporativa da história: US$ 1 trilhão, distribuído em 12 etapas. Cada etapa corresponde ao alcance de metas extremamente ambiciosas nos próximos dez anos, incluindo:

1. Aumentar o valor de mercado da Tesla de US$ 1 trilhão para US$ 8,5 trilhões;
2. Vender mais de 12 milhões de carros elétricos;
3. Ter 10 milhões de assinaturas do sistema de direção autônoma;
4. Operar 1 milhão de veículos na frota de robotáxis;
5. Vender 1 milhão de robôs humanoides Tesla Bot;
6. Elevar os lucros ajustados para US$ 400 bilhões.
7. Para cada meta cumprida, Musk receberia 1% das ações da Tesla, podendo chegar a 12% adicionais da empresa e totalizando cerca de 25% da companhia.

Críticas e histórico de polêmicas

A carta também reforça o apoio a três diretores veteranos próximos a Musk, cuja reeleição será votada na reunião. O conselho da Tesla, no entanto, tem sido alvo de críticas recorrentes por sua suposta falta de independência e por não proteger adequadamente os interesses dos acionistas.