Ele deu a declaração ao assinar um acordo que permite a expansão significativa de assentamentos israelenses na Cisjordânia, perto de Jerusalém.
No mês passado, o projeto E1 , que planeja dividir a Cisjordânia ocupada e a isolar de Jerusalém Oriental, recebeu aprovação final.
Os assentamentos israelenses na Cisjordânia são considerados ilegais sob a lei internacional. Mesmo assim, cerca de meio milhão de judeus vivem na região, em mais de 130 colônias.

Israel dá ordens para toda população se retirar imediatamente da Cidade de Gaza
O Exército israelense anunciou ue atuará com "grande força" e "maior contundência" na Cidade de Gaza, que pretende tomar em sua totalidade como parte da guerra contra o grupo terrorista Hamas.
Já o ministro da Defesa israelense, Israel Katz, disse que Gaza "será arrasada" e que "uma tempestade de furacão" atingirá os céus da cidade, em referência à derrubada de diversos arranha-céus e prédios de vários andares, que Israel afirma serem utilizados pelo Hamas.
Um fotógrafo da AFP na Cidade de Gaza informou que aviões lançaram panfletos que exortam a população a fugir para o sul.
Palestinos da Cidade de Gaza observam panfletos jogados pelo Exército israelense com ordens de evacuação em 9 de setembro de 2025. — Foto: Omar Al-Qattaa/AFP
Exército de Israel joga centenas de panfletos com ordens de evacuação em massa para moradores da Cidade de Gaza, na Faixa de Gaza, em 9 de setembro de 2025. — Foto: Omar Al-Qattaa/AFP
Israel intensificou os bombardeios sobre a cidade como parte da operação de tomada de controle, apesar dos pedidos reiterados de vários países ocidentais e das agências de ajuda humanitária para que o país interrompa a ofensiva.
O Exército afirma controlar 40% da cidade, localizada no norte da Faixa, e argumenta que seu objetivo é controlar toda Cidade de Gaza para neutralizar o Hamas e libertar os reféns que permanecem em cativeiro.
O governo dos Estados Unidos promoveu nos últimos dias uma nova iniciativa para alcançar um cessar-fogo entre Israel e Hamas, sem sucesso até o momento.
Palestinos fogem da Cidade de Gaza após Israel emitir ordens de evacuação para os moradores em 9 de setembro de 2025. — Foto: REUTERS/Dawoud Abu Alkas
"Em dois dias derrubamos 50 torres terroristas, e esta é apenas a fase inicial da intensificação das manobras terrestres na Cidade de Gaza. Digo aos moradores: vocês foram advertidos, saiam agora!", declarou Netanyahu em um vídeo divulgado na noite de segunda-feira.
As forças israelenses derrubaram na segunda-feira um quarto edifício de grande altura na Cidade de Gaza. Nas imagens registradas pela AFP, a torre Al Ruya desaba poucos momentos após ser bombardeada.
"Não ouvimos nada além de bombardeios e ambulâncias levando mártires", disse Laila Saqr à AFP por telefone.
Saqr, 40 anos, contou que frequentava uma academia localizada na torre, mas que agora "não resta nada".
"Israel destrói tudo, até as recordações. Se pudessem, retirariam o oxigênio do ar", afirma.
Israel afirmou que o Hamas usava a torre destruída para operações de inteligência e alertou com antecedência os moradores das áreas próximas que deveriam abandonar a região.
O Exército anunciou que quatro soldados morreram na segunda-feira em um ataque com um artefato explosivo contra um tanque.
O grupo terrorista Hamas, cujo ataque de 7 de outubro de 2023 desencadeou a guerra, afirmou que a ameaça de Netanyahu equivale a um "ato explícito de deslocamento forçado" dos moradores da cidade.
"Está acontecendo sob o peso dos bombardeios, massacres, fome e ameaças de morte, o que constitui um desafio flagrante e sem precedentes às leis e convenções internacionais", afirmou o Hamas.
A agência de Defesa Civil de Gaza, controlada pelo Hamas, afirmou que os ataques aéreos israelenses continuaram durante a noite em toda a Cidade de Gaza.
Na segunda-feira, a agência informou que pelo menos 39 pessoas morreram em ações do Exército israelense, 25 delas na Cidade de Gaza.
O ataque do Hamas em 2023 matou 1.219 pessoas em Israel, a maioria civis, segundo um balanço da AFP baseado em dados oficiais. Terroristas do Hamas também sequestraram 251 israelenses, dos quais 47 continuam em território palestino. O Exército considera que 25 deles estão mortos.
A ofensiva de represália israelense deixou mais de 64.500 mortes em Gaza, a maioria mulheres e crianças, segundo o Ministério da Saúde do território, sob autoridade do Hamas, cujos dados são considerados confiáveis pela ONU.

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1 mês atrás
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