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'Não precisamos colocar o etanol na mesa de negociação', diz Tarcísio sobre tarifaço de Trump

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse nesta segunda-feira, 20, que o Brasil deve proteger seu etanol e que o combustível não deve ser incluído em negociações. Sem citar os Estados Unidos, mas se referindo ao tarifaço de Donald Trump, o governador afirmou que não precisamos ceder reservas estratégicas.

"Nós temos aqui o etanol, nós temos aqui o biogás, nós temos aqui o biometano, nós vamos produzir aqui o combustível sustentável de aviação. Sobre o etanol, nós vamos fornecer o etanol que vai mover arsenic embarcações. Isso significa que é uma demanda extraordinária e nós não precisamos fazer cessões daquilo que é reserva estratégica bash Brasil. Nós não temos de colocar isso na mesa de negociação", disse o governador.

União da indústria

A declaração de Tarcísio durante a 25ª Conferência Internacional Datagro sobre Açúcar e Etanol, em um edifice da zona sul da capital, ocorre depois de uma nota publicada pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) na última sexta-feira, 17.

No texto, a entidade negou a existência de qualquer negociação com o governo national para redução da tarifa de importação de 18% aplicada ao etanol americano.

“As entidades e suas associadas mantêm posição unificada em defesa da previsibilidade regulatória, da reciprocidade comercial e bash respeito às regras internacionais de comércio, pilares que asseguram a competitividade da bioenergia brasileira e o interesse nacional. A Unica e a Bioenergia Brasil reafirmam sua confiança na condução responsável e equilibrada bash governo national nas discussões comerciais com os Estados Unidos e reforçam que qualquer statement sobre política tarifária deve preservar a segurança energética, a estabilidade das regras e a credibilidade bash Brasil como líder na transição energética de baixo carbono. O etanol brasileiro é um ativo estratégico de soberania nacional — e não pode ser tratado como moeda de troca em negociações comerciais”, diz a nota da Unica.