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Após três tentativas fracassadas, a ala da extrema direita, ligada ao ex-presidente Donald Trump, escolheram o conservador linha-dura Mike Johnson como presidente da Câmara, o segundo lugar na linha de sucessão presidencial.
O tópico mais notório na biografia do novato congressista de Louisiana é o de aliado próximo do ex-presidente americano, a quem serviu como assistente de defesa durante os dois julgamentos de impeachment no Senado.
Seu apelido? “MAGA Mike", em alusão à sigla em inglês de “Faça a América Grande Novamente”, o slogan que popularizou a campanha de Trump em 2016 e perpetuou-se como a marca de fidelidade de seguidores extremistas a ele.
Câmara dos Deputados dos EUA em foto de 20 de outubro de 2023 — Foto: Jonathan Ernst/REUTERS
A eleição de Johnson para ocupar o terceiro cargo mais importante na hierarquia política dos EUA supostamente põe fim a três semanas desgastantes em que a Câmara esteve mergulhada no limbo pela ausência de liderança no partido majoritário.
Os republicanos tentaram inutilmente emplacar os congressistas Steve Scalise, Jim Jordan e Tom Emmer para substituir Kevin McCarthy, defenestrado pela ala radical.
A escolha do novo presidente da Câmara traz alívio ao partido, mas afirmar que Johnson vai unificá-lo é prematuro e soa até como ingenuidade.
Ele é um congressista obscuro, que chegou à Câmara em 2017, como opositor ferrenho do direito ao aborto, ao casamento entre pessoas de mesmo sexo e às questões de gênero.
Seu primeiro desafio é trabalhar para evitar a paralisação do governo. O prazo para manter o financiamento se esgota no dia 17 de novembro. Até lá, ele precisa primeiro aplacar a ira de seus correligionários radicais.
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