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Netanyahu anuncia que negociações de cessar-fogo entre Israel e Hamas tiveram 'progresso'

Durante um discurso no Parlamento, em meio a provocações de membros da oposição, Netanyahu afirmou que Israel havia feito "grandes conquistas" militarmente em diversas frentes e que a pressão militar sobre o Hamas havia levado seus líderes a suavizar suas exigências anteriores para a libertação dos reféns que seguem em Gaza.

"Há progresso, não sei quanto tempo levará. Continuaremos a operar de qualquer forma e sem pausa até que os tragamos de volta para casa, da terra inimiga", anunciou, falando em solidificar a posição conquistada com a ajuda dos "amigos americanos".

De acordo com autoridades israelenses e palestinas ouvidas pela agência de notícias Reuters, as diferenças entre Israel e o Hamas diminuíram, embora algumas questões ainda não tenham sido resolvidas.

A nova tentativa de cessar-fogo ganhou força esse mês e tem Egito, Catar e Estados Unidos como mediadores.

Ataque israelense em escola usada como abrigo em Gaza — Foto: Reuters

Uma autoridade palestina familiarizada com as negociações disse que, embora alguns pontos de discórdia tenham sido resolvidos, a identidade de alguns dos prisioneiros palestinos que serão libertados por Israel em troca de reféns ainda não foi acertada, assim como a distribuição precisa de tropas israelenses em Gaza.

Os comentários correspondem aos feitos por um ministro israelense, Amichai Chikli, à rádio Kan. Ele disse que ambas as questões ainda estavam sendo negociadas, mas que os lados estavam muito mais próximos de chegar a um acordo do que estiveram por meses.

"Este cessar-fogo pode durar seis meses ou pode durar 10 anos, depende da dinâmica que se formará no terreno", contou.

A duração do cessar-fogo, aliás, tem sido um ponto de discórdia fundamental ao longo de várias rodadas de negociações fracassadas. O Hamas quer o fim da guerra, enquanto Israel quer o fim do governo do Hamas em Gaza primeiro.

A resolução, que obteve 158 votos a favor, nove contra e 13 abstenções, também pediu "a liberação imediata e incondicional de todos os reféns", em uma redação semelhante à que foi bloqueada no Conselho de Segurança no final de novembro por um veto dos Estados Unidos.

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