Como membro fundador do TPI, a Hungria teria a obrigação de prender e entregar ao tribunal qualquer pessoa visada por um mandado de prisão da jurisdição internacional. Entretanto, o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, já deixou claro que não faria nada contra Netanyahu.
O palco que irá receber o líder israelense já estava sendo montado na quarta-feira (2). Orbán deve se encontrar com Netanyahu durante a manhã desta quinta-feira, onde acompanhará uma cerimônia com honras militares.
Uma conferência de imprensa dos dois líderes está marcada para acontecer por volta das 7h, pelo horário de Brasília. Poucos detalhes, no entanto, foram divulgados sobre o programa da viagem, exceto por uma visita ao Memorial do Holocausto, em Budapeste.
Forças de segurança foram mobilizadas perto do hotel, no centro da capital húngara, onde o primeiro-ministro israelense ficará hospedado.
Esta será a segunda viagem ao exterior de Benjamin Netanyahu desde a emissão, em novembro, de mandados de prisão do TPI contra ele e o seu ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant.
Os mandados de prisão são um marco importante porque, pela primeira vez, a corte internacional exige a prisão de aliados do Ocidente, e dos Estados Unidos, em particular.
Netanyahu durante coletiva à imprensa na Casa Branca, após encontro com Trump — Foto: Jim Watson / AFP
Em fevereiro, Netanyahu esteve em Washington, onde foi recebido pelo presidente americano Donald Trump, um aliado próximo de Israel. Nem os Estados Unidos, nem Israel reconhecem a jurisdição do TPI.
Após o ataque do Hamas, em 7 de outubro de 2023, quando terroristas do Hamas mataram 1.200 pessoas e fizeram 251 reféns em seu território, Israel lançou uma grande ofensiva na Faixa de Gaza.
Desde então, a campanha militar israelense no enclave palestino deixou mais de 50.000 mortos, segundo o Ministério da Saúde controlado pelo Hamas. A ação reduziu cidades a ruínas.
Netanyahu rejeitou as acusações do TPI, que considera de natureza política e antissemita. Orbán também criticou a iniciativa do tribunal, que classificou de "sem vergonha, cínica e totalmente inaceitável".
Em um comunicado, o TPI lembrou que os Estados-membros estavam legalmente obrigados a implementar as suas decisões e que não cabia a eles julgar a sua relevância.
O tribunal também emitiu um mandado de prisão contra Mohammed Deif, chefe das Brigadas al Qassam, o braço armado do Hamas, cuja morte foi confirmada posteriormente.
Os processos contra o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, e o líder do movimento na Faixa de Gaza, Yahia Sinouar, mentor dos ataques de 7 de outubro, foram suspensos após os dois serem mortos em ações militares israelenses.

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7 meses atrás
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