Produção de gás natural e energia para competir com a China. O estado de emergência energética permite que o país aumente a produção, no que Trump chama de uma forma de competir com a China para desenvolver tecnologias, como inteligência artificial, que dependem de bases de dados que consomem muita energia.
Isso afeta também a produção de veículos elétricos, que deve ser desestimulada no novo governo. O objetivo final é restaurar o "domínio energético" dos Estados Unidos. "Eles [governo Biden] destruíram minha proposta de energia, e agora retomando isso, o cidadão já vai perceber diferenças", disse Trump.
Promessa de agir contra imigrantes ilegais e declarar emergência nacional na fronteira ao sul foi cumprida. Isso deixou um alerta nas empresas. Ainda que o objetivo seja desestimular a contratação dessas pessoas, a avaliação de alguns setores é que, sem gente para trabalhar, a produção industrial interna pode ser prejudicada.
Taxa de importação só após análise
Trump não cumpriu promessa de taxar importações no primeiro dia. Na campanha e neste domingo (19), Trump prometeu que taxaria em 25% os produtos vindos do Canadá e México assim que tomasse posse. A China foi incluída depois, com taxa próxima a 10% — a maior parte dos produtos vendidos nos EUA é chinesa.
Decisão deve ser baseada em análises de agências federais. O jornal norte-americano The Wall Street Journal e a rede de TV NBC confirmaram, com respectivas fontes no governo Trump, que o presidente vai pedir às agências federais análises das diferentes de áreas de política comercial e recomendar ações, revisar tarifas e acordos comerciais existentes.
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