Nesta terça-feira (28), o grupo tomou o aeroporto internacional da cidade, o que pode cortar a principal rota de ajuda e, segundo a agência de notícias Associated Press, embora as forças do governo ainda estejam em algumas áreas de Goma, a maior parte dela está nas mãos dos rebeldes.
O M23, composto principalmente por tutsis étnicos, disse à AP que planeja criar uma administração na cidade para que as pessoas possam continuar vivendo vidas normais e os deslocados possam retornar para casa.
Desde domingo (26), quando os rebeldes começaram a se aproximar de Goma, milhares de moradores fugiram. Muitos atravessaram a pé a fronteira com Ruanda em Gisenyi.
Autoridades de segurança de Ruanda verificam pessoas cruzando do Congo em Gyseny — Foto: AP Photo/Yuhi Irakiza
A escalada do conflito, que já dura mais de uma década, preocupa autoridades. Nesta terça, os Estados Unidos pediram ao Conselho de Segurança da ONU que tomasse medidas para deter a ofensiva, e a União Africana exigiu a retirada imediata do M23 das áreas ocupadas.
Em uma publicação no X, o presidente de Ruanda, Paul Kagame, que nega apoiar o M23, disse que concordou com a necessidade de um cessar-fogo em um telefonema com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, mas não deu nenhuma indicação de que iria ceder às exigências de retirada de Goma.
Segundo comunicado do Departamento de Estado dos EUA, Rubio disse a Kagame que o governo americano está "profundamente preocupado" com a escalada da violência, que é a pior em mais de uma década, e pediu respeito à "integridade territorial soberana".
Crianças e jovens deixando Goma antes da invasão de rebeldes — Foto: AP Photo/Moses Sawasawa
O avanço em Goma é o ápice de uma batalha prolongada entre os rebeldes e o governo, que fez com que várias cidades ao longo da fronteira com Ruanda caíssem nas mãos dos insurgentes.
Autoridades do Congo afirmam que o país está "em uma situação de guerra" e acusam Ruanda de cometer "uma agressão frontal (e) uma declaração de guerra". O país cortou relações com o vizinho no fim de semana após tentativas recentes de negociações diplomáticas entre eles falharem.
Pai leva os filhos e pertences em uma moto para fugir de conflito no Congo — Foto: AP Photo/Moses Sawasawa
Nos últimos dias, os combates se intensificavam, apesar dos apelos do Conselho de Segurança da ONU para que os rebeldes se retirassem.
Analistas alertam que a mais recente escalada de hostilidades pode desestabilizar ainda mais a região, que já abriga uma das maiores crises humanitárias do mundo, com mais de 6 milhões de pessoas deslocadas.

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9 meses atrás
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