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No fim de 'Vale Tudo', Odete Roitman vai para o YouTube?

E aqui vale dizer que, com a GE TV, a Globo chegou não só ao YouTube como também ao TikTok. (Por isso que a Globo segue sendo a Globo. Lançou até uma novela na vertical.)

Ok, mas e os patrocínios? Rola de fazer parcerias com o YouTube nos moldes que a plataforma tem com a CazéTV? (Para quem não é do mercado, o YouTube é quem negociou as cotas de patrocínio da transmissão da Copa do Mundo de 2026, por exemplo.) Aí já é uma parceria quase impossível. A Globo gosta de cuidar pessoalmente das marcas. Prova disso é o prestígio que o UpFront teve com praticamente todos os C-level de agências e muitos, mas muitos CMOs. Nem se compara com a presença no evento do YouTube, o Brandcast, realizado uma semana antes.

Nota aleatória: Ouvi uma teoria interessante de um executivo de uma agência sobre um possível motivo de um evento ter mais prestígio do que o outro. A Globo faz um, no máximo dois eventos por ano para o mercado publicitário. O YouTube chama a galera quase toda semana para um eventinho. Teoria desse publicitário, não minha, tá?

E as métricas? Manzar também me disse que a emissora precisa analisar melhor as métricas de distribuição do YouTube. Quando conversei, na semana passada, com Fábio Coelho, o presidente do Google Brasil, ele me garantiu que o algoritmo é livre e não privilegia parceiros comerciais.

No mês passado, no entanto, a NetLab da UFRJ divulgou um estudo que realizou sobre as recomendações do YouTube. Eis aqui o que disse a NetLab:

"Os resultados apontam para um padrão de recomendações assimétrico e com critérios opacos, que priorizam determinados canais em detrimento de outros, com repetidas recomendações a canais que fazem parte da Google News Initiative — em especial, o canal da CNN Brasil, que lidera a lista de mais recomendados."

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