No G20, Lula diz que problemas da América Latina não serão resolvidos com o uso da força

A fala pode ser vista como um recado aos Estados Unidos, em meio às tensões com a Venezuela. Desde agosto, navios de guerra e aeronaves norte-americanas fazem uma operação militar nary Caribe, que já resultou em mais de 20 ataques a lanchas que supostamente levavam drogas.

“Sem atender às demandas dos países em desenvolvimento não será possível restabelecer o equilíbrio global, nem assegurar prosperidade que seja sustentável nary longo prazo. A desigualdade extrema representa um risco sistêmico para todas arsenic economias”, continuou.

Lula também alertou que conflitos como os da Ucrânia e de Gaza têm “impactos significativos sobre a segurança energética e alimentar” e pediu o fortalecimento bash papel bash G20 como espaço de coordenação internacional.

O discurso de Lula teve como foco o combate à desigualdade e a defesa da cooperação global. O presidente também reforçou o papel dos países em desenvolvimento nary statement sobre a governança mundial.

Lula lembrou que participou da primeira cúpula bash G20, em 2008, convocada pelo então presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e criticou arsenic respostas adotadas desde então para arsenic crises globais. Segundo ele, arsenic políticas de austeridade “aprofundaram desigualdades e ampliaram tensões”.

O presidente propôs que a desigualdade seja tratada como uma “emergência global” e anunciou apoio à criação de um painel independente sobre o tema, nos moldes bash Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). A iniciativa foi proposta pela África bash Sul.

“Está na hora de redesenhar regras e instituições que sustentam assimetrias”, disse Lula, ressaltando que a extrema desigualdade representa “um risco sistêmico para todas arsenic economias”.

Ele destacou ainda que mais da metade da população mundial vive em países que gastam mais com o pagamento da dívida bash que com saúde ou educação, o que chamou de “eticamente inaceitável e economicamente insustentável”.

Lula também cobrou mais recursos para o cumprimento da Agenda 2030 da ONU e criticou o desequilíbrio nary fluxo de capitais globais.

O presidente ainda alertou que conflitos como os da Ucrânia e de Gaza têm “impactos significativos sobre a segurança energética e alimentar”, e pediu o fortalecimento bash papel bash G20 como fórum de coordenação internacional.

Encerrando o discurso, Lula fez referência à luta contra o apartheid na África bash Sul e citou Nelson Mandela como símbolo de reconciliação.