Horas antes do evento, porém, a cerimônia vive um clima de incerteza, já que Corina Machado, que vive escondida, não foi vista na capital norueguesa.
Dezenas de venezuelanos no exílio viajaram à capital norueguesa para acompanhar a opositora de 58 anos, que vive na clandestinidade desde agosto de 2024 e não aparece em público desde janeiro.
"Esperamos que ela participe da cerimônia", acrescentou.
Foto de arquivo: Maria Corina Machado, líder da oposição na Venezuela, discursa para apoiadores em protesto contra posse de Maduro para um terceiro mandato, em Caracas, em 9 de janeiro de 2025. — Foto: Reuters/Leonardo Fernandez Viloria/Foto de arquivo
A ex-chefe de campanha de Machado, Magalli Meda, deu a entender nesta terça que a opositora já saiu da Venezuela.
Em novembro, o procurador-geral da Venezuela, alinhado a Nicolás Maduro, afirmou à AFP que a Nobel da Paz será considerada "foragida" se deixar o país.
Família e aliados em Oslo
Com o paradeiro da protagonista envolto em mistério, familiares, aliados políticos e alguns presidentes latino-americanos aguardam em Oslo.
Na terça, chegaram à Noruega o opositor Edmundo González Urrutia, candidato às eleições presidenciais de 2024, que vive exilado na Espanha, e o presidente argentino, Javier Milei.
Também estão convidados para a cerimônia os presidentes do Panamá, José Raúl Mulino; do Equador, Daniel Noboa; e do Paraguai, Santiago Peña.
No Grand Hotel, onde os laureados do Nobel costumam se hospedar, a mãe da premiada, Corina Parisca, suas irmãs e ao menos dois de seus três filhos afirmavam não saber onde ela está, mas mantinham confiança em sua chegada.
"Se Deus quiser, assim será", repetiam familiares e admiradores anônimos que aguardavam na saída do hotel para ver "se aparece", diziam.
Em Oslo, grupos pacifistas e figuras da esquerda norueguesa protestaram à tarde em frente ao Instituto Nobel com os lemas: "Não ao Prêmio Nobel da Paz para belicistas" e "EUA, tire as mãos da América Latina!".
Machado demonstrou apoio às operações militares dos Estados Unidos no Caribe e no Pacífico, que mataram ao menos 87 pessoas em ataques contra supostas embarcações de narcotraficantes.

Apoio a María Corina Machado mobiliza atos em mais de 80 cidades
A líder opositora, impedida de concorrer nessas eleições, afirmou que Maduro roubou a eleição de seu candidato, Edmundo González, e publicou cópias dos votos emitidos nas máquinas como prova da fraude.
Machado não aparece em público há 11 meses, desde que participou de um protesto em Caracas contra a posse de Maduro para um terceiro mandato.
No mesmo dia da premiação, o chavismo realizará uma manifestação em Caracas, anunciou na segunda-feira o ministro do Interior da Venezuela, Diosdado Cabello.

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1 semana atrás
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