Com as obras de implantação iniciadas em julho deste ano, a perspectiva é de que a usina de energia solar que está sendo realizada pela joint venture formada pelas empresas Ludfor e Gebras, em Pelotas (na Estrada da Gama), inicie sua operação em março de 2026. A unidade terá uma capacidade instalada de 3,15 MWp, suficiente para abastecerem tornode 2,5 mil residências por ano.
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Com as obras de implantação iniciadas em julho deste ano, a perspectiva é de que a usina de energia solar que está sendo realizada pela joint venture formada pelas empresas Ludfor e Gebras, em Pelotas (na Estrada da Gama), inicie sua operação em março de 2026. A unidade terá uma capacidade instalada de 3,15 MWp, suficiente para abastecerem tornode 2,5 mil residências por ano.
O sócio-fundador da Gebras, Fabrício Iribarrem, informa que o aporte previsto na planta é de cerca de R$ 9 milhões. A energia produzida será comercializada dentro do ambiente de geração distribuída (constituído de pequenas usinas e com demanda específica). Ele assinala que o payback (tempo de retorno do investimento feito pelos clientes que irão usufruir a energia) é estimado em aproximadamente sete anos.
Por sua vez, o diretor comercial da Ludfor, Ezequiel Fernandes, detalha que os clientes dessa nova usina deverão ser compostos por empresas de comércio e serviços e residências. O mercado de geração distribuída tem, nos últimos anos, crescido vertiginosamente no Brasil. Somente em 2024, de acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), foram instalados cerca de 782 mil sistemas dessa natureza no País, sendo que praticamente a totalidade deles é alimentada pela fonte solar fotovoltaica.
Porém, sobre o futuro desse mercado, Iribarrem comenta que o segmento elétrico vem passando por uma série de adequações, com medidas provisórias (como as recentes MPs 1300 e 1304) e novas leis, para adequar custos, subsídios e encargos setoriais e isso, segundo ele, pode acarretar reflexos no segmento. “Então, o mais importante para o consumidor (que quiser adotar a geração distribuída) é se assessorar de empresas que conheçam o setor”, diz o representante da Gebras.
Já o diretor comercial da Ludfor salienta que, diante dessa indefinição setorial, a empresa tem sido bastante cautelosa na condução de novos projetos. “Temos analisadonos detalhes os cálculos, porque, quem já vem acompanhando essas evoluções do setor de energia há bastante tempo, sabe que essas situações vão se modificando ao longo dos anos. Mas, não significa que torna inviável o investimento em energia renovável”, aponta Fernandes. Ele acrescenta que, apesar das incertezas, a perspectiva é de uma maior abertura do segmento elétrico, o que pode favorecer a procura por ativos de geração própria de energia.
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